Análise Arkade – Os muitos caminhos de Geralt em The Witcher 3: Wild Hunt
The Witcher 3: Wild Hunt finalmente está entre nós, dois anos depois de seu anúncio oficial e de muita, mas muita expectativa pelo jogo que vai completar a trilogia. Geralt, o caçador de monstros criado pelo escritor polonês Andrzej Sapkowski, está de volta em sua maior e mais ambiciosa aventura – uma jornada grandiosa em todos os sentidos que invadiu a nova geração de consoles e PCs e que promete fechar a saga com chave de ouro.
Para entrar no clima, vamos rever um dos trailers mais recentes do game:
Hype não faltou desde a primeira vez que The Witcher 3 foi mostrado em ação, isso é fato. Os trailers mostravam gráficos incríveis e um enorme mundo aberto para ser explorado, cheio de perigos e mistérios.
Mas será que a produtora CD Projekt Red conseguiu atender as expectativas dos novos e velhos fãs da série? Quão rico é o seu mundo? A história é boa? E o sistema de combate? Nós encaramos os desafios do jogo para responder a estas e várias outras perguntas.
Terra de Ninguém
The Witcher 3: Wild Hunt se passa alguns meses depois do segundo jogo da série, The Witcher 2: Assassin Of Kings, nos chamados “reinos do norte”. Fragilizados por disputas internas e conspirações, estes reinos agora estão sendo invadidos pelas forças de Nilfgaard, um império poderoso que está deixando um rastro de destruição por onde passa. Neste universo, enquanto norte e sul brigam por territórios, o povo paga o pato, sofrendo muito nas mãos de ocupantes, oportunistas ou fanáticos, como se já não bastasse toda a miséria que a guerra trouxe.
É nessa terra sofrida que reencontramos Geralt de Rivia, o witcher do título. Ele está de volta para fazer o que faz de melhor: matar monstros e resolver mistérios em troca de ouro e favores, mas desta vez ele também tem um motivo pessoal para dar as caras: a jovem Ciri, sua filha adotiva, está sendo caçada pela Wild Hunt, a misteriosa cavalgada de seres sinistros que persegue Geralt desde o primeiro jogo da série. Com a ajuda de amigos e se envolvendo em mais tretas do que gostaria, Geralt vai rodar o mundo para encontrar e salvar Ciri, em uma aventura que o colocará em rota de colisão direta com a Wild Hunt e com o próprio destino da humanidade.
Essa jornada épica nos cativa logo de cara pelo visual. Assim que pisamos no mundo medieval de The Witcher 3, é impossível não nos impressionarmos com suas paisagens de tirar o fôlego, a diversidade de seus habitantes e a riqueza de detalhes que encontramos em toda parte. Mesmo com a polêmica sobre o downgrade dos gráficos, algo que foi confirmado pela CD Projetk, o capricho artístico continua sendo um dos pontos fortes do game.
E os gráficos não estão sozinhos: em The Witcher 3, arte, som, jogabilidade e narrativa juntam forças para dar vida a um dos mundos mais incríveis que já vimos. O jogo não apenas capricha na ambientação, mas também recheia seus belos cenários com conteúdo, com suas próprias histórias, mistérios e perigos. É o tipo de universo onde uma encruzilhada lamacenta no meio do nada pode ser tão interessante quanto uma grande ponte cheia de refugiados querendo atravessar para fugir da guerra.
Os personagens que habitam este mundo são igualmente caprichados. Temos os “figurantes”, NPCs que povoam os vilarejos e grandes cidades dos reinos do norte, mas há uma quantidade enorme de gente com quem podemos conversar de fato. Os diálogos são ótimos, do tipo que respeita a inteligência do jogador e ajuda a tornar este mundo ainda mais plausível. Para melhorar as coisas, o game oferece um trabalho excelente de localização e dublagem para o português – sem precisar equalizar a cara de ninguém.
Para viajar pelo grande mapa do jogo resolvendo tretas e correndo atrás das dezenas, se não centenas, de pontos de interesse que vão desde quests até tesouros escondidos e ninhos de monstros, nós contamos com a ajuda de um sistema de fast travel, porém esse sistema exige que o jogador interaja com uma das muitas placas espalhadas pelo mapa (não basta escolher um ponto e clicar nele, como fazemos em Skyrim por exemplo).
Além disso temos Roach, o cavalo. Roach não é exatamente o equino mais gracioso do mundo dos games: às vezes a resposta dele aos comandos é lenta e ele trava facilmente em obstáculos “insignificantes” como quinas de muros e pequenos objetos, mas podemos equipá-lo com selas e bolsas melhores e é ele quem carrega o gancho com o “troféu”: a cabeça ou outra parte de um monstro que os witchers levam para provar que cumpriram seu trabalho. Também podemos dar uma volta de barco pelos rios e mares da região, algo interessante pela utilidade mas que não chega a ser um recurso tão memorável.
Juntando todos estes elementos, o game dá enorme liberdade para o jogador incorporar o mais famoso witcher que já existiu e escolher seu próprio caminho em um mundo medieval rico e instigante. Não importa se pegamos uma trilha surrada no meio da floresta ou as estradas de terra que cortam campos e plantações rumo a lugares importantes: quase sempre temos a certeza de que encontraremos algo interessante lá na frente.
“O clarão que corta a noite…”
A essência de The Witcher 3: Wild Hunt (e da série em geral) é a chance que temos de incorporar um witcher (ou “bruxo”, termo adotado na tradução), um tipo de guerreiro que roda o mundo atrás de criaturas malignas. E nós não vivemos um witcher qualquer, mas sim o maior e mais famoso deles: Geralt de Rivia. Assim como seus colegas, Geralt foi um orfão “acolhido” ainda criança por uma das escolas de witchers. Como os demais, ele passou por treinamentos duríssimos e por mutações feitas à base de poções e modificações genéticas para se tornar um matador de monstros “perfeito”. Ele não apenas aguentou esse processo violento que matou tantos outros, mas também levou os experimentos ao limite ganhando poderes sobre-humanos.
Witchers não são os cavaleiros de armadura brilhante que vemos por aí. Eles têm aparências estranhas, com seus olhos felinos e muitas cicatrizes, são arredios e usam suas próprias técnicas na hora de resolver os problemas “sobrenaturais” do mundo. Eles também são conhecidos por sua frieza na hora de lidar com tais problemas, sempre exigindo um pagamento em troca de seus serviços. Por essas e por outras, tanto Geralt como os witchers em geral são vistos com desconfiança, superstição e às vezes até desprezo pela população, e o jogo faz um ótimo trabalho em mostrar isso.
Controlando Geralt, percebemos a todo momento essa mistura de medo e respeito, seja pela forma como as pessoas falam com ele durante os diálogos ou até mesmo pelos comentários que os NPCs fazem quando passamos por eles. Com ou sem desconfiança, porém, uma coisa é unânime: witchers são imbatíveis na hora de derrotar monstros e maldições, e Geralt mais do que todos. Graças às suas habilidades sem par, nosso protagonista acaba se envolvendo com todo tipo de gente, desde meros camponeses até reis e imperadores.
O mundo, afinal, está repleto de caos e violência, e onde tem sangue, maldade e cadáveres temos os monstros que Geralt é especialista em matar. As criaturas de The Witcher 3 dão um show (de horrores) à parte, com lobisomens medindo o dobro da sua altura, grandes morcegos, grifos e seres comedores de carniça que têm aparências assustadoras e nos desafiam na hora do combate, espreitando as regiões mais obscuras dos reinos do norte e aterrorizando ricos e pobres sem distinção.
As peculiaridades que tornam os witchers guerreiros preparados para encarar estes monstros estão presentes em The Witcher 3. Temos as poções e óleos para lâminas que eles preparam antes dos confrontos através do sistema de alquimia, misturando diversos ingredientes malucos como plantas, bebidas alcoólicas e cérebros e dentes de monstros. Essas poções altamente tóxicas ajudam os witchers no combate, oferecendo vários tipos de bônus, mas por serem muito tóxicas elas trazem efeitos colaterais e podem até prejudicá-los se eles exagerarem na dose. Este sistema mudou pouco desde os jogos anteriores, com a única grande diferença sendo que agora basta ter algum tipo de álcool no inventário e entrar no modo meditação para reabastecer as formulas que você já criou, não sendo mais necessário fabricar as poções “do zero”.
O sistema de habilidades e atributos do personagem mudou um pouco, mas ainda segue a essência dos anteriores. Geralt ganha atributos e pontos para liberar skills conforme aumenta seu level. Uma mudança interessante é que agora podemos montar “conjuntos” de habilidades, combinando elas de três em três mais um mutagen (células de monstros que dão bônus especiais). Se você combina habilidades de um mesmo tipo com um mutagen da cor correspondente, o bônus é multiplicado.
Por exemplo, as habilidades “vermelhas” são voltadas para o combate físico, melhorando golpes de espada e outras armas. Quando você junta três destas habilidades com um mutagen de lobisomem (que é vermelho também e por natureza aumenta nosso dano), você ganha um bônus maior ainda no poder de ataque. Podemos montar até quatro destas combinações, o que torna o sistema de progressão do personagem bem flexível.
Além disso, agora podemos treinar variações dos tradicionais Signs, os ataques mágicos que witchers usam em combate e outras situações. O poder Igni, por exemplo pode ser alterado para soltar um jato contínuo de brasas ao invés daquela rajada única que queimava os inimigos em torno de Geralt. No geral esses sistemas de habilidades, de crafting e os items como armas e armaduras é bem apresentado e oferece liberdade para escolhermos nosso próprio estilo de jogo – dentro dessa mitologia dos witchers, pelo menos.
Todos esses rituais malucos nos dão uma boa vantagem na hora das pancadaria, mas é na base da espada que a coisa realmente se resolve. Ou melhor: das espadas. Geralt é um mestre da esgrima e, equipado com espadas de aço e prata, ele é extremamente ágil e letal. O sistema de combate segue mais ou menos a tradição dos jogos anteriores, com ataques rápidos, ataques fortes, defesas e esquivas.
Uma novidade bem vinda é uma esquiva mais curta. Agora podemos optar entre rolar pra longe do ataque inimigo ou apenas desviarmos o corpo. Essa última forma de evasão é muito útil, pois o movimento é o suficiente para tirar nossos pescoços do alcance do inimigo mas ao mesmo tempo nos mantemos próximos para desferir um contra-golpe.
A movimentação e as animações de combate são, no geral, muito boas, mas elas ainda podem parecer mais lentas ou até “desengonçadas” para quem não é acostumado. Nessa questão de controle, a prática ajuda bastante, mas temos algumas falhas chatas que não deixam o combate e a movimentação brilharem tanto como poderiam. Nas lutas, por exemplo, Geralt direciona seus ataques automaticamente a um inimigo. Isso é bom na teoria, mas quando temos grupos numerosos, as vezes Geralt troca de alvo de forma estranha, às vezes tentando acertar um inimigo que nem está ao seu alcance enquanto outro está bem do lado dele.
Já quanto à movimentação, temos alguns problemas tanto no combate quanto na locomoção em geral. A colisão de Geralt e a forma como ele se movimenta faz com que ele se prenda em mais obstáculos do que gostaríamos, principalmente em locais apertados e interiores. Em outros jogos, geralmente o personagem “desliza” quando esbarra em pequenos obstáculos como quinas de paredes, etc. Em The Witcher 3, encostar em qualquer coisa quase sempre resulta em Geralt ficando bloqueado, e isso é bem frustrante.
Se isso acontece quando estamos no calor da batalha então, nem se fala. Ser encurralado por um grupo de bandidos e morrer é compreensível, foi seu erro deixar-se cercar. Mas quando você é derrotado porque um banquinho que não chega nem à altura do seu joelho impediu seu movimento, é algo bem irritante. Nada que a prática não resolva, bastando evitar estes tipos de coisas que normalmente ignoramos em outros games, mas isso não ajuda na hora de retratar um guerreiro ágil e astuto como esperamos de um witcher.
Independente destes problemas, o combate de The Witcher é bastante satisfatório. Quando você pega o jeito e principalmente quando enfrenta menos inimigos e em cenários mais espaçosos, o que temos é uma dança mortal onde os reflexos fazem toda a diferença. Nestes casos, o combate do jogo se mostra muito inteligente, te obrigando a circular o adversário em busca de movimentos em falso ou uma falha em sua guarda. É um teste de paciência e precisão que bate muito bem com a pegada geral do game.
Combinando Signs, poções, esquivas precisas e contra-golpes desferidos no tempo certo você terá vitórias épicas – uma das lutas finais do game, por exemplo, é provavelmente a luta de espadas mais marcantes que já vi em um game, com direito a um inimigo extremamente tenso e um cenário dramático de fundo.
Muitos caminhos
Com um mundo intrigante, as habilidades certas e muita liberdade, The Witcher 3: Wild Hunt nos oferece uma enorme quantidade de atividades para completar. A quantidade insana de conteúdo (a CD Projekt fala em mais de 100 horas de jogo e eu não duvido que passe disso fácil) mostra que o game vale a pena ser explorado. Mas conforme jogamos, também descobrimos que nem todos os caminhos levam a coisas legais.
Digamos que no caminho “tradicional” temos a quest principal. Ela dura cerca de 30 horas na dificuldade mais fácil e tem alguns momentos épicos, brutais e surreais que certamente vão ficar na memória dos jogadores, mas em vários momentos ela também cai em um erro antigo da série: a monotonia. Na busca por Ciri, Geralt vai interrogar vários personagens, e quase sempre estes personagens vão pedir algo em troca de informações sobre o paradeiro da garota ou de pistas que nos levem a encontrá-la.
Como a principal moeda de troca de Geralt são justamente suas habilidades, este jogo de troca de favores e informações muitas vezes nos leva a missões, diálogos e momentos muito bons. Mas entre estes trechos bons também temos muitas quests redundantes e cansativas. Um exemplo: perto do fim do jogo, quando as coisas começam a ficar dramáticas, uma das missões principais exige que você leve outro personagem para agradecer alguns amigos. São três amigos, e você é obrigado a fazer um joguinho de vai e vem, visitando um por um, sendo que eles nem são personagens relevantes.
A ideia de termos este tipo de quest em si não é ruim. The Witcher é baseado em uma série de livros e este tipo de conteúdo é válido, até interessante, mas será que ele não poderia ter sido deixado para uma quest secundária? Outro exemplo: você está prestes a enfrentar uma das ameaças mais sinistras da trilogia, um momento decisivo da saga, mas precisa parar para comprar uma máscara em um alfaiate, para ir a uma festa, para falar com alguém que nem é tão relevante para a trama, para aí sim conseguir a ajuda de uma personagem importante. O problema não é esse tipo de quest estar no jogo, o problema é quando ele aparece na hora errada e quebra o ritmo da narrativa, fazendo a trama principal perder embalo.
Fora isso e fora o clímax apresentado de forma meio “clichê” (acho que poderíamos encontrar vários filmes com cenas basicamente iguais ao clímax de The Witcher 3), o desfecho definitivo da campanha é muito bom, com um momento que foge do padrão “holywoodiano” e que nos entrega uma verdadeira homenagem às qualidades do game e da série em geral. Bom, pelo menos no final que eu cheguei, porque o jogo tem mais de trinta finais diferentes e isso é outra prova de que a força do game está na liberdade e nas escolhas que tomamos, não na repetição de tarefas.
Vale notar ainda que em certos momentos durante a campanha controlamos a própria Ciri. Apesar de ela ser uma personagem badass por natureza, uma moça linda de cabelo branco e olhos verdes capaz de viajar pelo tempo e pelo espaço (ela é descendente de uma raça ancestral muito poderosa), sua personalidade não chega a ser tão bem explorada. Até temos a opção de conversar um pouco e captarmos relances do seu jeito de ser, mas no geral as missões que envolvem ela são mais apressadas.
Esse caminho da campanha não é necessariamente o mais importante. Para falar a verdade, é quando estamos com o pé na estrada completando quests secundárias e desafios que The Witcher 3: Wild Hunt mostra seu forte. Não porque são tarefas redundantes que repetiremos para conseguir os itens mais fortes ou liberar alguma conquista, mas sim porque em praticamente toda quest temos uma boa história. Podemos visitar os vilarejos e procurar serviço nos murais, encontrando trabalhos e contratos que vão desde encontrar um camponês desaparecido até erradicar uma maldição que está atormentando um povoado inteiro.
Essas missões vão muito além do tradicional “ir até o ponto A, matar o monstro B e voltar ao ponto C para pegar a recompensa”. Geralt precisará investigar a situação, interrogar testemunhas e conhecer a história do local. Vai ter que procurar pistas em casebres abandonados e rastrear as vítimas e/ou monstros em meio aos bosques usando seus sentidos de witcher. E só então ele chega à raiz do mal e pode tentar acabar com ele.
A grande sacada, porém, é que essa “raiz do mal” nem sempre é uma criatura maligna. O jogo nos mostra que muitas vezes nós, seres humanos, somos os verdadeiros monstros da história. Com a abordagem madura tradicional da série (o jogo contém bastante violência, sexo e linguagem forte), The Witcher 3: Wild Hunt nos lembra a todo momento que a maldade também está nas pessoas e que nada é “preto no branco”. Por trás de um suposto ataque de uma fera, por exemplo, pode haver alguém que na verdade está tentando eliminar um rival, e esse tipo de situação quase sempre nos força a tomar decisões bem difíceis. Você vai poupar um monstro e abrir mão da recompensa depois de descobrir que ele é “inocente”? E se você poupá-lo, será que ele não acabará fazendo mal a alguém?
Com essa pegada, The Witcher 3: Wild Hunt traz de volta – e em grande estilo, diga-se de passagem – aquela máxima do primeiro game da série: a de que às vezes precisamos escolher o “mal menor”. Geralt funciona como um transmissor das decisões do jogador e quando ele precisa fazer essas escolhas tensas, na verdade somos nós enfrentando os mesmos dilemas. Tudo depende do caminho que escolhemos.
Conclusão
Apesar de cair em alguns vícios antigos e apresentar certos bugs (algo que não é surpresa em um jogo tão grande), a experiência de jogar The Witcher 3 sem dúvida é memorável. A escala do jogo é impressionante e ainda teríamos muito, mas muito o que falar sobre ele.
Seu grande triunfo, porém, é a forma como ele junta todos os elementos técnicos e artísticos para nos entregar um pacote bem amarrado e recheado de bom conteúdo, com ação, mistério e aventura em doses generosas. O respeito que ele tem em relação aos jogos anteriores e a certas tradições da série valoriza o game, preservando algumas das melhores qualidades que encontramos nos outros dois, como a história madura, os dilemas interessantes e a toda a mística que rodeia esses guerreiros caçadores de monstros.
Se você esperou o hype passar para comprar o game, mas ainda tem vontade de jogá-lo, pode confiar em pelo menos uma coisa: The Witcher 3: Wild Hunt é um jogaço, um dos melhores RPGs lançados recentemente e um aposta certa em conteúdo de qualidade.
The Witcher 3: Wild Hunt já está disponível para PC, Playstation 4 e Xbox One.