CCXP 2016: A Mônica diz que é sim a dona da rua e trouxe até seu trono feito de “Sansãos”
A Turma da Mônica esteve presente novamente na Comic Con Experience e, além de aparecer como a maior marca brasileira do entretenimento, também aproveita o evento para mostrar seu lado nerd, cada vez mais forte, além de transmitir uma mensagem muito bacana para as meninas, dizendo que elas também podem ser “donas da rua”.
No stand, era possível sentar e desenhar a vontade, com a companhia dos ilustradores dos quadrinhos. Enquanto a área para desenho dos visitantes é aberta e conta com papéis e lápis, logo ao lado em uma divisão especial, os ilustradores fazem seus serviços normalmente, como se estivessem em um dia de trabalho no estúdio. Além disso, artistas da casa, além do próprio Mauricio de Sousa e a sua filha, Mônica Sousa, tem presença confirmada para autógrafos e interação com os fãs.
Mas, voltando a mensagem especial da Mônica, além da personagem de três metros de altura na entrada do estande, também existe uma outra maior ainda, de seis metros, afirmando que ela é dona da rua e nerd sim. Para mostrar o seu reinado, um trono, nos moldes do de Game of Thrones, mas com vários “Sansãos” montando ele, disponível para quem quisesse sentar e tirar uma foto. Estas atitudes estão servindo como inspiração para ajudar as meninas a se reconhecerem como capazes para fazer o que querem, ignorando preconceitos vazios e buscando seus sonhos.
Inclusive, para reforçar esta ideia, a Turma da Mônica está realizando o Soccer Camp, evento de futebol só para garotas entre 6 e 18 anos, que passarão 4 dias de muitas atividades, além de palestras, visita ao Museu do Futebol e um kit. Segundo a equipe responsável, o objetivo do projeto é contribuir para que os direitos das meninas sejam respeitados, para que elas possam ser o que quiserem ser. Além de trabalhar na igualdade entre homens e mulheres, fazendo de ambos parceiros no desenvolvimento humano. Ainda de acordo com os organizadores, muitas meninas não praticam esportes por inúmeras razões, entre elas o preconceito, daí a iniciativa ser tão relevante.
Não só a Mônica, como a Magali, Rosinha, Marina e tantas outras garotas da turminha inspiram milhares de meninas pelo país, por isso, se tornaram porta-vozes de um processo de igualdade justo e honesto, em que a luta, além do fim do preconceito, é para que todos possamos ter as mesmas oportunidades. E é melhor dar ouvidos para a dona da rua, pois ela tem razão.