Tributo: Tom Clancy, escritor e fundador da Red Storm

2 de outubro de 2013

Tributo: Tom Clancy, escritor e fundador da Red Storm

Escritor por trás de grandes games como Splinter Cell e Rainbow Six, além de inúmeros livros e filmes sobre espionagem e conflitos militares, Tom Clancy morre aos 66 anos.

Tom Clancy, nascido em 1947, foi autor de vários best-sellers e idealizador de inúmeras franquias de jogos consagradas. Sua obra costumava apresentar cunho militar, policial e de espionagem, áreas que ele dominava e usava como combustível para tramas incríveis.

Clancy ficou conhecido por escrever livros detalhados, realistas e plausíveis no período da Guerra Fria e após o fim dela, obras que virariam filmes famosos como Caçada ao Outubro Vermelho (1990), Jogos Patrióticos (1992) e A Soma de Todos os Medos (2002). Ao todo, ele assinou mais de vinte livros.

Tributo: Tom Clancy, escritor e fundador da Red Storm

Ele também ficou muito conhecido pelos jogos que produziu, através da Red Storm Entertainment, estúdio que fundou, em 1996.

Através da produtora, lançou franquias clássicas como Rainbow Six (com 18 títulos), Ghost Recon (com 13 títulos) e Splinter Cell (com 7 títulos). Recentemente, publicamos uma análise do ótimo Splinter Cell: Blacklist, o último game desta série.O trabalho de Tom também deu origem à séries como H.A.W.X. e EndWar.

Muitos deles misturavam ação com “um pouco mais”, trazendo jogabilidade tática e realismo impressionantes.

O game mais novo do seu legado é o next-gen The Division, anunciado para PC, PS4 e Xbox One, cujo trailer você revê abaixo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=xJgMl3BahWY

Seguindo a tradição do autor, The Division se baseia em uma mundo que acaba de entrar em colapso, onde os jogadores serão responsáveis por tentar restaurar a paz e a ordem. Os eventos que levaram ao fim da sociedade são baseados em possibilidades reais, no caso em um “overload” nas políticas de segurança norte-americanas.

Tom Clancy deixou dezenas de games, filmes e ótimos livros nas nossas estantes, coleções digitais e, principalmente, em nossas memórias. Ele morreu nesta terça-feira (1), em hospital de Baltimore (EUA), aos 66 anos de idade.

Daniel Zimmermann

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