Para seguir no Twitter: desenvolvimento de games #FF

8 de abril de 2011

Para seguir no Twitter: desenvolvimento de games #FF

Vamos iniciar uma série de dicas sobre quem seguir no Twitter nas áreas relacionadas a games. Começaremos por designers e desenvolvedores que influenciam, inventam ou discutem os games que aprendemos a amar:

  • @bbrathwaite – começando a carreira com Wizardry, passando por títulos diversos como Deff Jam: Icon, Playboy: The Mansion, Dungeons & Dragons: Heroes e, por último, assinando Ravenwood Fair, Brenda Brathwaite ainda tem tempo de criar games-conceito como Trains, Síochán leat e One Falls for Each of Us (tão únicos que possuem um único protótipo cada).
  • @theromeroJohn Romero é o pai de Wolfstein 3D, Doom, Half-Life e Deus Ex, o que já é suficiente torná-lo figura obrigatório na história dos games digitais. Além disso, ainda é um dos poucos game designers programadores, garantindo pontos extras na minha ficha de personagem.
  • @ianschreiberIan Schreiber vale pela produção acadêmica. É raro que designer (ainda mais game designers) saibam explicar a teoria por trás daquilo que fazem, e Ian Schreiber é um dos poucos que atinge excelência também como professor. Publicou dois blogs/cursos, o Game Design Concepts e o Game Balance Concepts.
  • @ibogost – professor do Georgia Institute of Technology, trabalha com jogos conceituais e pesquisa na área de persuação. Persuasive Games, aliás, é o nome de seu estúdio de desenvolvimento de jogos. Vale também conhecer seu game Cow Clicker (crítica aos games sociais que seguem o modelo Zynga/Facebook).

Os quatro primeiros indicados conversam entre si sobre seus games, projetos e eventos na área nos EUA.

Na área mais intelectual, temos

  • @frascafrascaGonzalo Frasca, uruguaio, PhD em Videogame Studies (isso mesmo, estudos sobre videogames) pela Universidade de Copenhagen. Seu trabalho também vai para a área de persuasão em jogos, tendo seu primeiro trabalho e o mais conhecido em September 12th (sobre a inutilidade de uma investida armada contra terroristas).
  • @jesperjuul – tem interesse especial com games de “encaixe”, como Tetris e Bejeweled, inclusive publicando diversos artigos sobre este último (resumo das suas ideias aqui e aqui). Juul desafia os conceitos comuns de jogo, buscando formas de atrair o jogador sem o uso de narrativas ou recursos de interação que já estão ficando batidos.

Os dois são doutores em games e donos de empresas de desenvolvimento de jogos.

  • @gamesocialist Jeff McNab acredita que jogos são um dos meios mais sociais que existem – não se assustem, ele não quer dizer Comunismo. Publica comentários e reviews de games no site The Game Socialist.
  • @troygilbert – trabalha no lado oculto do desenvolvimento, postando sobre servidores, funções e linguagens de programação – aquela parte que a gente esquece que faz parte dos games digitais.
  • @henryjenkins – o professor Henry Jenkins acredita em teorias como “convergência digital” e “world-making”. Segundo ele, os game designers criam um mundo que pode ser franqueado pelos jogadores – ou seja, enquanto o designer cria, os jogadores espandem e adicionam novos significados aos jogos.

Deixamos alguém de fora? Essa lista não se estanca por aqui. Cliquem, sigam e conheçam essas pessoas. Indicaremos mais dicas para seguir no twitter, temos todo o mercado nacional e as redes de desenvolvimento internacional para explorar. Enquanto isso, se vocês tiverem seus favoritos para indicar, comentem!

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