Rockfest: Festival trouxe Scorpions, Whitesnake, Helloween e Europe com seus clássicos

22 de setembro de 2019
Rockfest: Festival trouxe Scorpions, Whitesnake, Helloween e Europe com seus clássicos
Scorpions fez o último show do Rockfest. Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

O Rockfest, festival de rock que contou com Armored Dawn, Europe, Halloween, Whitesnake e Scorpions, foi um festival bem interessante de se conferir. Realizado no Allianz Parque, os shows trouxeram bons momentos para o público, cada um a sua maneira. Com exceção dos anéis superiores do estádio, que não estavam disponíveis, o local contou com bom público, especialmente nos shows durante a noite.

Armored Dawn surpreendeu o público e homenageou André Matos

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Armored Down conquistou o público com suas músicas. Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

O Armored Dawn subiu ao palco ás 16:15. E cativou todos os que ali estavam no momento tocando seus sucessos. O grupo, surpreso com uma calorosa recepção, o que incluiu a presença de seu fã clube, com bandeiras e faixas, ainda ofereceu uma justa homenagem a André Matos, tocando para o cantor que morreu em julho deste ano, Sail Away.

A banda lembrou que André foi um dos maiores divulgadores do Metal brasileiro, e que com seu legado, abriu espaço para muitas bandas brasileiras mostrarem seu valor para todo o mundo.

Europe fez um show com gosto de anos 80

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O Europe não ficou sem tocar seus grandes hits. Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Já o Europe, subiu ao palco ainda durante a tarde e também se mostraram surpresos com a recepção do público. Joey Tempest, agitado e feliz, se mostrou surpreso ao ver a plateia cantando todas as suas músicas, sendo que seus hits, Carrie e The Final Countdown, ainda não haviam sido executadas. “C******“, expressou, em bom português, a sua surpresa.

Mas é claro, que foram os seus dois maiores sucessos, o ponto máximo da apresentação. Carrie contou com luzes de celulares acesos já no pôr do sol, e The Final Countdown agitou o lugar, em um show seguro, prático, e com gosto de anos 80.

Helloween trouxe bate-cabeça e bom humor, no show mais divertido da noite

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A alegria e bom humor do Helloween foram contagiantes. Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

O Helloween subiu em seguida, já durante a noite. E desde o início, fizeram questão de lembrar do Megadeth, que tocaria no festival, mas precisou cancelar. Dave Mustaine, o vocalista da banda, está em tratamento de um câncer na garganta. O que motivou o cancelamento de todos os shows no Brasil.

Assim, Michael Kiske e Andi Deris lembraram do vocalista, prestaram homenagens a ele. E lembraram à plateia que não estavam ali para substituir ninguém, apenas para tocar no lugar vago. A banda também tocará no Rock in Rio, nos dias do Iron Maiden, Sepultura e Scorpions.

Show mais divertido da noite, era nítido ver no rosto de Kiske e Deris, o quanto estavam curtindo o show. Entre How Many Tears, Ride The Sky, Power e I Want Out, dava pra ver a dupla Kiske e Derris se intercalando nos vocais. Com uma harmonia de dar inveja para muitos grupos, independente do gênero. O bom humor estava no ar. Como no fim de A Tale That Wasn’t Right, balada cantada por Kai Hansen. No qual Deris perguntou ao público se eles estavam dormindo, por estarem ali pra ouvir “bate-cabeça”. Tem tudo para ser um dos grandes shows do Rock in Rio.

Whitesnake e seu “show raiz” teve até solo de bateria sem baqueta

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David Coverdale esbanjou simpatia. Foto: Staff Imagens / Allianz Parque

Quando David Coverdale subiu ao palco com o Whitesnake, não demorou muito para o público sentir a sua simpatia. Usando uma jaqueta com a bandeira do Brasil estilizada, e o fato de que hoje (22) o vocalista comemora 68 anos de idade, era fácil ver o quanto o cantor estava leve no palco.

Com um show digamos… “raiz”, o Whitesnake não comprometeu, tocando praticamente todos os seus sucessos. O público ouviu Here I Go Again, Is This Love, Love Ain’t No Stranger, e vários outros sucessos. E ainda foi brindado por solos de guitarra de Reb Beach e Joel Hoekstra. Mas o momento máximo do show, além dos hits, foi o solo de bateria de Tommy Aldridge.

O lendário baterista, que já tocou também com Ozzy Osbourne e Motörhead, garantiu um solo de bateria único. Em certo momento, ele jogou as baquetas para o público, mas ao invés de terminar o solo, começou a tocar só com as mãos, levantando ainda mais o público presente. O show do Whitesnake teve uma produção mais limitada, devido ao formato do festival, mas isso não foi empecilho nenhum para um grande espetáculo.

Festival confirma show do Kiss no Brasil em maio de 2020

Uma surpresa que garantiu aplausos durante a noite, o Kiss confirmou os rumores, e tocará no Brasil em 2020. No telão, um breve vídeo confirmou que a banda tocará em São Paulo, em maio de 2020. Logo depois, o perfil do Twitter do Allianz Parque divulgou a chamada.

Scorpions encerra a noite com boa produção e seu hino Rock Like a Hurricane

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Scorpions trouxe uma grande produção ao seu show. Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Assim como todas as outras bandas presentes, o Scorpions também garantiu a atenção do público com seus sucessos. Como a última banda do festival, eles tiveram o “direito” a uma melhor produção, com telões sincronizados, e uma plataforma para a bateria, que se levantou durante os solos de Mikkey Dee.

Klaus Meine, assim como os membros do Halloween, se demonstrou a vontade, e dava sinais de que estava se divertindo durante o show. O cantor, de 71 anos, corrida pelo palco, distribuía sorrisos a todo o momento, e se garantiu em todas as suas músicas. Assim, Big City Nights e The Zoo foram executadas de maneira bem competentes.

Entre os hits, faltou Holiday, música que Klaus chegou a esboçar um refrão. Mas os dois maiores sucessos não ficaram de fora. Durante o bis, Still Lovin You garantiu, novamente, luzes de celulares acesas, e Rock Like a Hurricane fechou uma noite recheada de sucessos do passado. Foi uma noite bem interessante, no qual todos os shows tiveram bons momentos, e contaram com a participação de todos os presentes.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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