Você conhece o Resident Evil para NES?

25 de julho de 2021
Você conhece o Resident Evil para NES?

Resident Evil é um game recheado de histórias e que conta com diversas situações que poderiam render um game bem diferente do qual conhecemos. Apesar de ser um game de Playstation, seus conceitos de gameplay surgiram nos tempos de Super Nintendo. Afinal, Goof Troop, o game do Pateta para 16-bits, tem participação de Shinji Mikami e compartilha com muitos elementos dos eventos na Mansão Spencer.

Além disso, as ideias originais também surgiram de um game de uma geração anterior. Sweet Home, para NES, era um game de terror que, mesmo com as limitações do 8-bits, também apresentou muitos elementos que seriam melhorados anos seguintes. Como exemplos podemos trazer: a mansão no meio da floresta, os puzzles, passagens secretas, inventários escassos e até animação nas portas.

Dito isso, é comum que o game sempre esteja no imaginário dos jogadores. Afinal, “como seria Resident Evil em outro sistema”? Uma destas respostas veio em forma de jogo para Game Boy, com o famoso port cancelado para o game.

Além disso, também houve um port feito por fãs para o Mega Drive, este sim uma versão que poderia responder uma outra pergunta: já que disseram que Resident Evil seria primeiramente um game de Super Nintendo, como que o jogo seria nos 16-bits?

No Super Nintendo talvez nunca saberemos, mas para o NES, podemos ter uma ideia. Graças a esforços de fãs. O game, que lembra um pouco Sweet Home, e também a triste versão de Metal Gear que chegou ao 8-bits da Nintendo, conta com cenários facilmente reconhecidos pelos jogadores. Claro, com as limitações técnicas esperadas.

Veja um exemplo abaixo:

A tela de inventário é exatamente a mesma do Playstation, com as devidas perdas de cores e definição. E o combate lembra o estilo de Resident Evil Gaiden, lançado para o Game Boy Color, e que conta com um sistema de combate baseado no apertar no tempo exato de botão para ter um ataque eficiente.

E as cutscenes e vídeos do game são representados por imagens estáticas. Todo o trabalho mostra muito capricho e cuidado com a obra original, com todos os elementos bem trabalhados e com um visual que aproveita bem os recursos do NES.

Junior Candido

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