Stallone diz que sua ausência em Creed III é “situação lamentável”. Ator gostaria de estar no filme.
Desde 1976, quando Rocky chegou aos cinemas pela primeira vez, Sylverster Stallone sempre esteve participando dos filmes da franquia. Seja como protagonista, nos seis filmes da série, ou como coadjuvante, nos dois filmes Creed. Mas em Creed III, pela primeira vez, o ator que deu vida ao “garanhão italiano” não estará presente na tela.
Segundo o próprio, a sua ausência trouxe uma “situação lamentável”, pois ele queria estar no elenco, além de optar em outras decisões criativas. Stallone conversou com a The Hollywood Reporter, cuja entrevista foi publicada nesta semana. E ele comentou sobre sua ausência no filme, além de questões envolvendo diferenças criativas entre produtor Irwin Winkler e Michael B. Jordan, ator que vive Creed e será diretor do novo longa.
“É uma situação lamentável, porque eu sei o que poderia ter sido. O filme foi levado em uma direção que é bem diferente da que eu teria feito. É uma filosofia diferente, a de Irwin Winkler e Michael B. Jordan,” afirmou o ator. “Desejo o melhor a eles, mas sou um sentimentalista. Gosto dos meus heróis sendo abatidos, mas eu não quero eles em um lugar sombrio,” continuou Stallone. “Sinto como as pessoas têm escuridão o suficiente.”
Stallone também já havia criticado os produtores envolvidos em Drago, outro spin-off de Rocky, baseado em Ivan Drago, oponente de Rocky em Rocky IV. Ele chegou a chamar os envolvidos no projeto de “parasitas”. Diferente de Creed III, onde Stallone participa mesmo por trás das câmeras, em Drago ele não tem nenhum envolvimento.
No caso de Drago, Stallone confessou que ficou chateado com Dolph Lundgren, que vive o pugilista soviético/russo, por ele ter topado o projeto sem sequer o ter avisado. Mas afirma que os dois já se resolveram quanto a isso.
Stallone criou os personagens, mas não tem direito nenhum em relação à franquia Rocky, por causa de acordos feitos ainda nos anos 70. Mas ainda assim, participou dos dois primeiros Creed, ajudando os longas a manterem a “essência” dos clássicos de Rocky Balboa. Mas, com estes dois últimos projetos, os produtores resolveram expandir as ideias sem participação direta do ator.
