Alpine encerra a temporada de apresentações dos carros para a temporada 2023 da Fórmula 1
Encerrando as apresentações das equipes para a temporada 2023 da Fórmula 1, a Alpine apresentou o seu carro para as 23 corridas deste ano. E trouxe “duas versões” de seu carro, já que a equipe, assim como no ano passado, vai correr as três primeiras corridas com as “cores invertidas”.
A Alpine é uma equipe que tem o azul como cor principal, mas como a sua principal patrocinadora, a BWT, usa rosa, então a equipe correrá com as cores principais de sua patrocinadora nas três primeiras corridas do ano. O carro fica, assim, lembrando a Racing Point, atual Aston Martin, que era patrocinada pela empresa e corrida com o rosa como cor principal.
O A523 também conta com elementos que são amigos de carros mais leves, o que faz com que partes de fibra de carbono fique à mostra. O carro tem linhas leves e mais elegantes, se comparados com os carros com linhas mais agressivas de outras equipes. E, nem por isso, deixa de se inspirar aqui e ali nos carros vencedores de 2022, Red Bull e Ferrari.
A Alpine vai para o grid em 2023 com uma dupla bem interessante. Com um time 100% francês, do motor ao volante, Esteban Ocon e Pierre Gasly levarão uma rivalidade muito forte para as pistas. Os dois correm juntos desde o kart, e contam com um histórico difícil. Porém a aposta da equipe é que as situações entre os dois estejam resolvidas, e que ambos possam auxiliar o time na busca pelos preciosos pontos.
Gasly, inclusive, aceitou ir para o time francês após bons anos na Alpha Tauri (e algumas corridas na Red Bull), sabendo quem era seu companheiro de equipe. Ele vai substituir Fernando Alonso, veterano bicampeão mundial, que vai correr na Aston Martin neste ano.
A Alpine está indo para a sua terceira temporada com este nome, mas o nome é de uma subsidiária da Renault, que entre fornecedora de motores e time de Fórmula 1, conta com uma história vencedora. Desde 1977, os franceses disputam grandes prêmios, e como equipe, conquistaram dois títulos mundiais, tanto como construtores, quanto com Fernando Alonso: em 2005 e 2006.
Também foi um motor Renault que impulsionou os carros da Williams em sua era vitoriosa nos anos 90. Nesta década, a equipe inglesa, impulsionada por motores franceses, venceu cinco mundiais de construtores, e viu seus pilotos (Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve) vencerem quatro mundiais de pilotos.