Criança gasta R$ 15 mil no Roblox sem a mãe saber
Como bem sabemos, o uso de celulares, tablets ou videogames por parte de crianças é uma atividade que deve ser monitorada por pais e responsáveis, em vários fatores. E um deles envolve o cartão de crédito que pode estar conectado no dispositivo e que pode ser usado pelas crianças sem consentimento dos pais, e trazer “bons” problemas.
Mas também sabemos que tais informações não são das mais divulgadas e muitos pais simplesmente não sabem dos riscos que correm, além de também não terem ideia de como protegerem seus dispositivos da melhor forma para que as crianças os usem de forma adequada.
Por isso, vira e volta temos casos de crianças que gastaram mais do que deveriam em jogos online, na compra de itens no jogo ou coisas semelhantes. O mais recente foi exibido no programa You and Yours da BBC, onde Georgina Munday, uma mãe de 44 anos, foi pedir ajuda após descobrir que sua filha, de 10 anos, autista, gastou 2.500 libras (cerca de R$ 15 mil) em transações no Roblox.
A criança fez várias pequenas transações de 20 libras dentro do game, e Munday, que é enfermeira, foi ao programa da emissora pública de mídia britânica pedir ajuda, após ter seu pedido de reembolso negado pela Apple e pelo Tesco Bank, banco onde possui a sua conta e seu cartão.
A mãe explicou que sua filha passa mais tempo em casa, jogando no iPad da família, por não conseguir se adaptar na escola, e não frequentar as aulas como outras crianças de sua idade. Felizmente, após a sua participação no programa, seu problema foi resolvido e ela não precisará mais pagar a dívida. “Eu chorei, foi um alívio, um peso fora dos meus ombros”, desabafou Georgina à BBC.
O iPad tinha uma senha, mas que foi alterada pela criança. A mãe entende que a filha fez algo ciente de que não deveria ter feito, no entanto o fez sem a noção da gravidade da situação e nem do tamanho da dívida que traria à sua mãe.
Por isso é sempre importante reforçar dicas para que situações como essa não aconteçam, como a ativação da confirmação de compra via digital ou Face ID, o uso de um cartão com menor limite para o smartphone, a diminuição de limite via app, caso o banco autorize ou usar soluções parentais de acordo com a idade do pequeno.
