Mais Doom: Conheça a construtora que faz prédios com ajuda do jogo
Depois de ver muita coisa sendo feita com Doom, é hora de conferir mais uma: confira uma construtora que usa o motor gráfico do jogo clássico para construir prédios.
Um dos motivos de vermos tantas coisas feitas usando o jogo Doom é o seu código fonte está sob licença livre e isso permite que várias iniciativas e projetos possam acontecer sem muita burocracia, dependendo apenas da criatividade e da boa utilização de quem o domina.
Uma empresa de construções no Canadá que se chama DIRTT Environmental Solutions (que tem seu nome baseado em uma sigla que traduzido seria algo como “Fazendo isto direito desta vez”e não tem nada a ver com o jogo da Codemasters) faz seus projetos usando um software que se chama ICE e que é baseado na engine de Doom.
O jogo de 1993 criou espaços em três dimensões a partir de uma planta 2D e a partir daí que o ICE pode trabalhar, funcionando com o AutoCAD e permitindo que os engenheiros possam criar uma maquete virtual de uma sala, incluindo tubos e conexões elétricas. Com isso tudo é construído de uma só vez, tornando o processo muito mais eficiente, de acordo com a empresa.
O presidente da DIRTT Soctt Jenkins disse à revista Popular Science que o objetivo da sua empresa para projetar edifícios de maneira mais prática e lidar com um problema cada vez mais comum na indústria da construção: ter que mexer no projeto quando os contratados não tem os recursos necessários para começar o trabalho com o orçamento original.
“Por causa do ICE, não temos equipes separadas trabalhando”, disse Jenkins. “Você teria que construir as peças separadamente e em seguida colocá-los juntos mais tarde. Para nós, este processo é totalmente eletrônico”.
E não contente de usar a tecnologia de um jogo para o software de sua empresa, Jenkins ainda disse que quer explorar uma integração com o Oculus Rift e o que for mais possível em tecnologias de realidade virtual.
“Imagine você com o Oculus Rift. Você poderia ver quais a mudanças que teriam que ser feitas como se estivesse na sala”, observou.
Via (Polygon)