BGS 2014 – Entrevistamos Fabio Botallo da HyperX e conversamos sobre o apoio para o e-sport

10 de outubro de 2014

BGS 2014 - Entrevistamos Fabio Botallo da HyperX e conversamos sobre o apoio para o e-sport
Já que o e-sport é um dos assuntos mais em ascensão na comunidade gamer, batemos um papo com o Fabio Bottalo da HyperX e o apoio da empresa para os seus atletas.

Os torneios profissionais de League of Legends, DOTA 2 e outros games tem chamado muito a atenção dos gamers em geral. Seja um fã assíduo com time pra torcer e tudo ou apenas um curioso (meu perfil) que sempre que vê aquela arquibancada em um evento para pra dar uma olhada, o fato é que os e-sports estão cada vez mais ganhando espaço, principalmente aqui no Brasil.

Com isso, jogadores e mais jogadores acabam entrando no mundo do videogame profissional e a HyperX — marca de alto desempenho da Kingston — tem apoiado muito alguns atletas e equipes.

Para conhecermos mais sobre o tipo de apoio que a empresa oferece aos seus atletas, conversei com Fabio Botallo, Gerente de Marketing da marca na América Latina. Confira nosso papo abaixo:

Arkade: Qual o perfil de jogador que a HyperX procura apoiar?

Fabio: Procuramos jogadores de PC que joguem preferencialmente League of Legends ou DOTA 2. Evidentemente que nossos produtos não servem apenas para estes dois jogos, mas hoje, até pela popularidade destes jogos, os times que patrocinamos estão focados neles. Nosso perfil busca um time profissional, com estrutura e vocação para disputar torneios nacionais e internacionais.

Arkade: O jogador brasileiro não precisa apenas de apoio financeiro, as vezes ele precisa encarar a família que não entende seu sonho, e coisas assim. Qual o papel da HyperX neste apoio ao jogador, que se extende ao financeiro?

Fabio: Este tipo de apoio deve vir da estrutura do time. Nós, como patrocinadores, temos que estar de acordo com essa filosofia. Buscamos um ambiente equilibrado, com uma casa semelhante ao que eles vivem sem estar nas disputas, com boa alimentação e foco no estudo. Eles terminam no mínimo o Ensino Médio e depois começam a jogar.

O fato do apoio ou não da família é relevante, pois existem profissões tradicionais que sofrem a mesma rejeição por parte dos pais. O que é importante é fazer o esporte ser reconhecido cada vez mais como algo profissional com estrutura e apoio das empresas para que o jogador e a família sinta segurança de que isso pode sim fornecer um bom futuro, tanto pessoal quanto financeiro.

Arkade: E de um ano para cá, o e-sport contou com um grande avanço?

Fabio: Dá para ver muito. Até o nível dos campeonatos estão equivaltentes, basta ver os torneios como o do XMA e nossos jogadores representando o país na Ásia. De um ano para cá já foi desenvolvido muito. Qualquer time que chega nos eventos é parado pelo público, eles já são celebridades. O e-sport está muito popular e está ficando cada vez mais profissional e mais empresas sérias como a nossa e muitas outras vão continuar apoiando. E acredito que é uma questão de tempo até que várias outras marcas entrem nessa também.

Arkade: Qual a “fórmula secreta” do sucesso dos jogadores apoiados pela HyperX?

Fabio: Eles tem grandes torcedores, que somos nós. Temos uma equipe que sempre tem a nossa torcida e sempre buscamos entrar em contato com eles. Levamos o time para atividades institucionais e divulgamos muito eles em nossas mídias sociais. Todo o apoio, moral e material (patrocínio, equipamentos) nós fornecemos, mas além disso nós torcemos muito por eles, ficamos felizes de verdade com os avanços do time.

Arkade: Então vemos que a “fórmula secreta” é a motivação. Creio que temos empresas sérias que patrocinam apenas com dinheiro e podem não entender a falta desse apoio para alavancar seus times, não?

Fabio: Não é o nosso caso. A Kingston tem uma filosofia de motivar, os dois lados têm que ganhar. Queremos que eles vençam, queremos que eles divulguem a nossa marca e queremos ter orgulho de ter um time com eles. A gente torce, compartilha para nossos amigos em redes sociais… a maior torcida está dentro de casa.

Arkade: Seria mais ou menos como aquele pai que invade a quadra para brigar com o juiz que não deu o pênalti pro seu filho no torneio da escola.

Fabio: É exatamente isso (risos).

Vemos então que o e-sport está cada vez mais crescendo e aparecendo. Times e mais times vão surgindo a todo instante, e o patrocínio de grandes empresas é fundamental para oferecer a infra-estrutura que um jogador profissional precisa.

Gostaríamos de saber o que você pensa a respeito: já pensou em ser um jogador profissional? Gostaria de arrumar este “emprego dos sonhos”? Responda nos comentários!

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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