5 coisas que os gamers hardcore devem entender
Perambulando pela internet, nós nos deparamos com uma lista do site Kokugamer sobre cinco coisas que gamers hardcore devem ter que entender. Por isso, nós adaptamos ela para a realidade brasileira e trazemos agora para você. Confira!
Games casuais vieram para ficar
Não tem o que fazer, pessoal. Os games casuais já são uma fatia considerável do mercado e dificilmente deixarão de existir. São jogos considerados seguros por pais, já que eles podem deixar seu(s) filho(s) jogando sem se preocuparem com palavrões, violência ou sexo no game. Para pessoas mais velhas, estes jogos representam a possibilidade de se divertir sem ficar preso a uma história profunda ou jogabilidade complexa. Por isso, games casuais já fizeram milhões e milhões de dólares e vão continuar na nossa vida por um bom tempo ainda – acostume-se.
Counter-Strike é popular – e não há nada que possamos fazer
Counter-Strike é o primeiro game “hardcore” de muita gente. Não há nada de excepcional no jogo, mas o sucesso dele no Brasil é estrondoso, inclusive com campeonatos acontecendo até hoje em dia (na versão 1.6, diga-se de passagem) mesmo com jogos mais elaborados como Call of Duty e Medal of Honor disponíveis no mercado. Mesmo assim, o fácil acesso ao jogo (11 de cada 10 lan-houses contam com CS) e a jogabilidade simples e rápida fazem com que o jogo se mantenha no topo da lista de games mais populares do país.
A economia é quem dá as cartas
Este é provavelmente o fato mais triste e doloroso da lista. No final das contas, o dinheiro movido pelos games conta mais do que qualquer opinião ou gosto dos gamers. É por causa das verdinhas que alguns jogos horríveis ganham sequências e que outros jogos bons têm suas sequências apressadas – ou pior, sequer ganham novas versões. Não importa o que queremos ou desejamos, quem manda na indústria é o dinheiro, a economia.
Controles por movimento têm público
De uns anos para cá, a indústria de games resolveu mudar seu foco e deixou de lado (em parte) os gamers hardcore, mais tradicionais, e passou a se focar num público não-gamer – o qual passou a ser atraído pelos controles por movimento, moda iniciada pelo Nintendo Wii. Vendo o sucesso do Wii, outras empresas entraram na jogada, significando fôlego novo para os infames controles. Para a nossa sorte e felicidade, este tipo de controllers são apenas uma opção, não a norma, mas parecem que também vieram para ficar.
Não tem nada de errado com FPS’s
Jogos de tiro em primeira pessoa (os populares FPS’s) são o gênero mais saturado hoje em dia no mercado de games. A quantidade de jogos neste formato que são lançados é absurda e a grande maioria é de qualidade duvidosa. Mesmo assim, alguns dos melhores jogos das duas últimas décadas são FPS: BioShock, Modern Warfare, Left 4 Dead, Doom, Quake, System Shock, etc. Portanto, não pense que só existem FPS’s ruins. Claro, eles existem e são muitos, mas muitas joias podem ser encontradas neste gênero.
Conclusão
O que concluímos ao final disso tudo? O mundo não está perdido para os gamers hardcore. Nem tudo é Kinect, PlayStation Move e Wii Sports. Mesmo com esse foco todo com o público casual/não-gamer, ainda existem empresas como BioWare e Rockstar, que nos premiam com jogos como Mass Effect, Grand Theft Auto, Dragon Age e outros. Portanto, não é o fim dos tempos, o Apocalypse dos gamers hardcore. Basta entendermos que existe o outro lado, o lado casual/não-gamer.