Jogamos Bloodborne em seu evento de lançamento promovido pela Sony em São Paulo
Um dos grandes lançamentos de 2015 chega na próxima terça (25). E para celebrar tal fato, a Sony lançou Bloodborne em evento na capital paulista, com direito a presença do diretor sênior de Playstation e gameplay.
A programação ocorreu ontem (20) na Saraiva Megastore que fica dentro do Center Norte, praticamente ao lado de onde acontece a Brasil Game Show desde que ela se mudou para São Paulo. E em apresentação primeiro para a imprensa e depois para os jogadores que conseguiram entrar no auditório da loja, pudemos conferir mais um pouco do gameplay do jogo com a presença do diretor sênior de Playstation Dave Thach.
Na apresentação pudemos ver o que já havíamos conferido na BGS do ano passado: a dificuldade imensa, mas com um interessante gameplay que valoriza a estratégia de combate ao invés do “jeito Kratos esmaga o botão quadrado” de resolver as coisas, se valendo de itens para atrair a atenção de apenas um inimigo ou fazendo com que um inimigo enfrente os outros enquanto você apenas assiste a carnificina.
Apresentação feita, hora de descer as escadas para encarar o desafio de passar pela demo do jogo, que é a confirmação de que estamos diante de um game muito bem produzido. A qualidade técnica do jogo, aonde reparamos vários personagens ao mesmo tempo na tela sem nenhum problema de queda de frames, somadas a uma jogabilidade extremamente competente e recheada de alternativas mostram que a From Software levou bem a sério a proposta de trazer uma “continuação” dos jogos Souls.
Jogabilidade esta que provavelmente será motivo de elogio para quem jogá-lo. Como falado acima, não tem como dar uma de “deus da guerra” e sair por aí cortando todo mundo ao meio e ser cercado por inimigos é sinal de game over sem dó nem piedade. Para se dar bem, o negócio é administrar seus itens, incluindo os de cura (já que por aqui, nada de regeneração automática) e saber usá-los na hora certa. E em tempos onde os jogos incentivam o apertar frenético de botões ao invés de estimular o combate inteligente, Bloodborne será destaque justamente por fugir do senso comum.
E o visual também é motivo de destaque. Tanto cenários quanto personagens contam com uma qualidade digna à proposta da geração atual, que mostram uma direção de arte caprichada e preocupada com detalhes, pois os cenários são interessantes e interativos, ampliando um pouco mais a experiência de se apreciar um jogo da geração atual, que sofre com tanta coisa boa, mas “igual”.
Bloodborne pode ser um daqueles jogos que você vai “gostar” de morrer, pois é tão bem feito que sua dificuldade exagerada é desculpada por suas qualidades. Qualidades estas que todos poderão conferir e concordar (ou não) nesta próxima terça, quando o game estará disponível a todos os donos de Playstation 4. E se jogou a demo tanto na BGS quanto no evento de ontem, não deixe de dizer o que achou.