Foi só o Kinect “morrer”, que apareceu algo muito interessante pra ele: Fru

14 de julho de 2016

Foi só o Kinect "morrer", que apareceu algo muito interessante pra ele: Fru

O Kinect nasceu como algo revolucionário nos campos da Microsoft, mas foi sufocado pelos mesmos pais, após uma insistência impressionante da companhia em fazer com que nós utilizássemos a plataforma. Todos concordamos que o Kinect em si não é ruim e de fato foi uma resposta interessante ao sucesso que a Nintendo tinha com o seu Wii na época, porém a falta de jogos de qualidade para explorar seus recursos ajudaram e muito no seu final precoce.

E, como todos já sabemos e percebemos, a Microsoft simplesmente retirou o Kinect de seus planos, fazendo dele uma espécie de zumbi: um dispositivo que tem suas utilidades, mas que não terá a mesma divulgação nem o mesmo apelo de 2010. Mas engana-se quem acha que os projetos para o aparelho são todos ruins ou que nada novo poderá extrair melhor seus recursos.

Fru, em um primeiro momento, não parece ser nada demais. Trata-se de um jogo de plataformas tradicional com uma arte bonita, com gráficos que dão a impressão de serem pintados a mão, mas jogos com este estilo de arte também existem aos montes. Porém, com um Kinect, o jogo se transforma, já que sua silhueta aparecerá no jogo e com isso, você entra de vez no gameplay.

Foi só o Kinect "morrer", que apareceu algo muito interessante pra ele: Fru

O seu corpo, em um primeiro momento, vai revelar alguns segredos, meio que iluminando os passos de nossa personagem. Só que com o passar do jogo, as “funções” vão se ampliando, como a possibilidade de virar uma espécie de lagoa para que a pequena heroína possa passar em segurança, ou ter que acionar dispositivos na tela para evitar a morte da pequena personagem.

O jogo exige que você se contorça mais do que muitos títulos de academia já lançados, para que possa progredir pelas fases. O movimento também precisa ser calculado, pois ser brusco é sinônimo de game over aqui. Fru conseguiu unir a tradição dos jogos de plataforma e oferecer um gameplay revolucionário através do Kinect.

Mas infelizmente, o título saiu apenas em 2016, anos após a Microsoft tentar empurrar goela abaixo seu dispositivo a qualquer custo. Este é o tipo de jogo que faz valer a pena ter um aparelho destes em casa e é uma ótima resposta aos jogos preguiçosos que saíram por todos estes anos para a plataforma. Fru está disponível para Xbox One e quem sabe, não dê uma sobrevida ao Kinect, um projeto tão interessante, mas tão negligenciado.

Via (The Verge)

Junior Candido

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