God of War: Ghost of Sparta (PSP) Review: o passado de Kratos

16 de novembro de 2010

God of War: Ghost of Sparta (PSP) Review: o passado de Kratos

No primeiro semestre, a trilogia God of War foi encerrada no PlayStation 3 com uma verdadeira obra prima. No entanto, muitas questões sobre o passado de Kratos continuavam sem respostas. Para sanar algumas destas dúvidas, a Ready At Dawn e a Sony lançaram God of War: Ghost of Sparta, game exclusivo para o PSP.

Ghost of Sparta se passa entre o primeiro e o segundo jogos da trilogia e traz Kratos – agora imortal por ser o novo Deus da Guerra – atrás dos segredos de seu passado, principalmente sobre sua mãe Callisto e seu irmão Deimos, que foi sequestrado por Thanatos, Deus da Morte. O motivo é que, mesmo após se tornar imortal, Kratos continua sofrendo com pesadelos e alucinações a respeito de seu passado. Mesmo contra o conselho de Atena, ele começa a buscar mais informações sobre sua infância, o que o leva até o Templo de Poseidon, em Atlantis, e posteriormente para sua cidade natal de Esparta.

God of War: Ghost of Sparta (PSP) Review: o passado de Kratos

O jogo não difere muito da fórmula consagrada de GoW: ande pelos cenários, mate tudo que se mexer em sua volta, resolva alguns puzzles, passe pelo bizarro, porém obrigatório minigame de sexo e enfrente os deuses do Olimpo e seus monstros estranhos. As novidades estão na nova arma secundária – o conjunto de escudo e lança chamado Arms of Sparta – e nas duas novas magias – Scourge of Erinys e Eye of Atlantis. As tradicionais Blades of Athena ganharam a habilidade Thera’s Bane, que faz com que as espadas peguem fogo durante a luta, aumentando consideravelmente o poder de fogo.

Graficamente, Ghost of Sparta é excelente, sendo melhor até mesmo que muitos jogos lançados para o PlayStation 2. Se o trabalho em Chains of Olympus (outro game para PSP da série) já era bom, desta vez ele foi superado. Além disso, as vozes e animações estão perfeitas, o que apenas melhora o resultado final de Ghost of Sparta. As telas de loading são muito poucas, mas mesmo as que existem não interferem no ritmo do jogo.

O grande mérito do novo game, no entanto, não é o gameplay ou os aspectos técnicos e sim a profundidade dada pela Ready At Dawn para Kratos. Desta vez, nós sabemos um pouco mais sobre a origem de sua raiva e vemos que ele não é apenas um personagem unidimensional. É possível notar arrependimento e até mesmo compaixão em Kratos quando ele agradece soldados espartados que o ajudaram na batalha.

God of War: Ghost of Sparta (PSP) Review: o passado de Kratos

God of War: Ghost of Sparta não é perfeito: não inova e traz fracos puzzles, mas é um belo complemento à história de Kratos em sua busca por vingança. Fãs dra série certamente devem jogar o game, nem que seja para conhecer um pouco de Deimos e sua relação com Kratos. Mas não se engane, este é um verdadeiro jogo God of War, que não decepcionará nenhum fã.

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