A Sledgehammer queria um CoD Advanced Warfare 2, mas apertou F para o game, ao dar lugar para a II Guerra
Call of Duty Advanced Warfare chegou em 2014, e chamou atenção por levar a franquia de tiros, que já contava com games nos tempos da II Guerra e conflitos em dias atuais, para um futuro não muito distante. Em 2054, um mundo a beira do colapso, exércitos privados e alguns recursos tecnológicos que davam uma nova visão de combate faziam parte do game da Sledgehammer, sendo o game mais vendido daquele ano, nos EUA.
As boas vendas e a recepção positiva, além do meme do Press F, fizeram com que a Sledgehammer cogitasse uma sequência, assim como Black Ops e Modern Warfare conseguiram, dentro da franquia. Mas pouco tempo após o lançamento, o estúdio acabou por descartar um Advanced Warfare 2 e seguir outro caminho.
Quem contou essa foi Bret Robbins, ex-lider da criação da Sledgehammer, que contou que o não-existente Advanced Warfare 2 foi um dos trabalhos que até queria que existisse, mas que nunca foi realizado. Ele explicou que o estúdio chegou a criar uma demo e um protótipo, mas depois optaram pelo cancelamento.
Robbins explicou que, nesta época, surgiu a oportunidade para eles desenvolverem um Call of Duty com a temática da Segunda Guerra Mundial, que seria o CoD WWII, lançado em 2017. Ele admitiu que houve uma pequena pressão por parte dos executivos da Activision para o game, cujo tema não era explorado desde 2008, mas foi a sua equipe que acabou se interessando pela ideia e a troca do futuro pelo conflito dos anos 40 acabou acontecendo.
Ele ainda explicou que o seu Advanced Warfare 2 seria algo como “Uncharted encontrando Call of Duty“, ou seja, um game de ação, nos mesmos moldes de Call of Duty, mas em terceira pessoa. Ele disse que poderia ter sido “uma experiência de tiro em terceira pessoa mais brutal”, mas o time não foi muito longe nesta ideia.
No fim das contas, o game que realmente foi lançado foi o WWII, que retornava aos dias de Segunda Guerra Mundial, trazendo momentos importantes do conflito como o Dia D, a Libertação de Paris ou a Batalha das Ardenas. O game misturava a ação de sempre com momentos de espionagem e furtividade, e agradou na época em que foi lançado.
Robbins deixou a Sledgehammer no mesmo ano de 2018, sem o seu Advanced Warfare 2, mas orgulhoso de seu primeiro game, dizendo que foram eles que criaram tudo ali, incluindo a história e seu mundo futurista. Atualmente ele está na Ascendant Studios, trabalhando em Immortals of Aveum.
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