Acabou a festa da cura automática em Call of Duty: WWII?

27 de abril de 2017

Acabou a festa da cura automática em Call of Duty: WWII?

Call of Duty: WWII foi anunciado ontem, teve um trailer dilvulgado, e já contou com algumas palavras de seus desenvolvedores, mostrando que não é só a temática que mudará, e sim alguns elementos mais da franquia como um todo. A ideia de mostrar a vulnerabilidade de um soldado será uma das marcas do game, e terá influências diretas no gameplay.

Uma das impressões que a equipe transmitiu em seu vídeo de apresentação é a de que teremos muita influência de Spielberg, seja em O Resgate do Soldado Ryan, como nas séries Band of Brothers e The Pacific, com muita ação, porém com foco total na vida dos personagens, tendo o conflito mundial como um plano de ação, e não como um fim em si mesmo. O protagonista, seguindo uma de nossas sugestões sobre coisas de games atuais da franquia que gostaríamos de ver neste CoD, é Ronald “Red” Daniels, um jovem texano de 19 anos sem qualquer experiência militar, que se alistou para lutar como muitos jovens de sua época, e viverá experiências das mais dramáticas, enriquecendo a história do game.

Acabou a festa da cura automática em Call of Duty: WWII?

Glen Schofield, designer da Sledgehammer, explicou um pouco sobre as novidades do gameplay: “Você tem que tomar cuidado com todos os tiros. Você não é um super-herói, não poderá simplesmente ficar de pé levando sete tiros, se abaixar (para se proteger e recuperar energia) e atirar de novo. É interessante para nós contarmos com soldados que não são guerreiros de elite, para mostrar suas vulnerabilidades, já que eles são ingênuos. É um desafio muito legal criar este tipo diferente de gameplay”, comenta.

O designer não explicou de maneira exata como funcionará a questão da recuperação de saúde, sendo que em jogos anteriores da franquia algo no sentido de sua energia não se recuperar já ocorre. Em Black Ops III, a dificuldade Realista já funciona com o personagem não recuperando energia e morrendo com apenas um tiro na cabeça, enquanto Infinite Warfare vai além com a dificuldade Especialista, que além de lidar com maneira realista com a saúde, também acaba com a festa dos suprimentos, enquanto a You Only Live Once dá apenas “uma vida” para o jogador. Jogos antigos, como Medal of Honor, também contavam com sistema de saúde semelhante, exigindo cantis pelas fases para recuperar energia. Mas, o simples comentário a respeito já traz uma visão bacana sobre como está indo o desenvolvimento.

Acabou a festa da cura automática em Call of Duty: WWII?

Schofield também explicou um pouco mais sobre a narrativa, ao apresentar os superiores de Daniels, Pierson e Turner, que vivem em discussão sobre as maneiras de conduzir a equipe em meio as batalhas: Pierson e Turner serviram juntos por anoes, então há um real envolvimento entre estes dois homens. Ao mesmo tempo, eles contam com visões completamente diferentes, com Turner pensando no homem antes da missão, enquanto Pierson pensa exatamente ao contrário. Com o passar da história você verá como estas duas filosofias entrarão em conflito e como Daniels, no meio disso tudo, terá que aprender a fazer o seu destino por si próprio”.

Call of Duty: WWII será lançado no dia 3 de novembro, para Playstation 4, Xbox One e PC. Jogadores que comprarem o game na pré-venda terão acesso a um beta privado antes do lançamento.

Via (Polygon)

Junior Candido

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