A Alfândega dos EUA destruiu uma cópia lacrada de Pokémon Yellow de US$ 3 mil

26 de janeiro de 2023
A Alfândega dos EUA destruiu uma cópia lacrada de Pokémon Yellow de US$ 3 mil

O Pokémon Yellow é um dos mais buscados do Game Boy, e se for lacrado, ele se torna ainda mais valioso, sendo disputado em leilões e lojas online a preços bem mais altos do que o normal. E um destes cartuchos mais, digamos… “premium”, chamou atenção nesta semana, após ter sido destruído pela Alfândega dos EUA.

O cartucho em questão não tem um valor claro, mas no eBay um cartucho destes se encontra disponível por US$ 10 mil, embora foi comprado, de acordo com o seu comprador, por cerca de US$ 3 mil. Quem mostrou o game “lacrado” foi Stephen Kick, CEO do estúdio Night Dive. “Um amigo meu recebeu esta cópia selada e classificada original de Pokémon Yellow, disse ele em um tweet obviamente carregado de ironia.

Ele afirma que a Alfândega dos EUA quebrou a caixa de acrílico, rasgou e descartou o selo, e ainda cortou a frente da caixa. Esta cópia de Pokémon Yellow havia sido classificada pela Wata, aquela mesma que virou notícia tempos atrás ao vender cartuchos lacrados por milhões de dólares, e que foi acusada em seguida por manipular o mercado para ganhar mais do que deveria.

Stephen brincou com a situação, questionando se o pessoal da alfândega “não gostavam da Wata“. Para o Kotaku, o comprador do cartucho, que atende por The_Master_Of_Unlocking, disse que comprou a cópia do game de um vendedor do Canadá, que chegaram ao valor de US$ 3.800, e foi enviado em 17 de janeiro, chegando aos EUA dois dias depois.

Também com informações do Kotaku, é explicado que, de acordo com a Easy Paul, empresa dos EUA especializada em transporte doméstico e internacional, a Alfândega dos EUA simplesmente pode fazer o que fez, sem precisar dizer o motivo de uma inspeção tão “profunda”. Eles explicam que é tarefa da agência governamental “prevenir a exportação ou importação de contrabando, falsificado, indevidamente declarado, proibido, embargado ou qualquer outra mercadoria”.

Usa-se raio-x para avaliar os diversos produtos que chegam diariamente nas alfândegas não só dos EUA, mas de todo o mundo. Porém se eles julgarem necessário (ou de acordo com Stephen Kick, se eles não gostarem da Wata), eles podem simplesmente abrir o pacote para averiguar se há algo de ilegal, sem questionar o comprador e sem explicar o que motivou tal suspeita.

O cartucho tinha a classificação A+ da Wata, e tinha “condição excepcional”.

Junior Candido

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