Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

9 de setembro de 2016

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Junte seus amigos para uma batalha multiplayer superdivertida que une robôs, lâminas e muitos giros e venha conferir nosso review de Blade Ballet, o primeiro game da Dreamsail Games!

Robôs giratórios com lâminas

Blade Ballet é um game simples, que parte da louca premissa de que robôs giratórios, armados com lâminas, bombas, espadas laser, maças e muitas outras armas mortais são uma boa ideia (e são). Pense em algo como um duelo de BeyBlades, trocando os piões por robôs giratórios. É tipo isso.

Junto a isso temos poucas mas boas fases que rendem boas risadas (ou raiva, dependendo do ponto de vista) por causa do seu level design feito para utilizar ao máximo o ambiente para divertir o gameplay, principalmente com mortes indesejadas (fator que — apesar de meio sádico — rende muito em jogos multiplayer, pense em Gang Beasts), bons modos de jogo e muita diversão entre amigos. Na soma final, temos uma fórmula simples mas que garante muita diversão.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Quem escolher

Os personagens desenvolvidos para o game possuem um design muito criativo e amplamente baseado em máquinas famosas, tanto da ficção quanto da vida real: temos um robô com visual mais clássico que lembra os primeiros Macs, outro que lembra uma placa de circuitos, e até mesmo um que parece um gato-robô fofinho e mortal (e na verdade é exatamente isso, chama-se Catbot). Os personagens são bem variados em aparência e habilidades e você com certeza terá um favorito (o meu foi o Trigger, muito xingado nas partidas, haha).

Na tela de seleção temos uma boa quantidade de personagens para escolher, ainda com slots mostrando que mais personagens serão disponibilizados no futuro. Também na tela de seleção (ou lobby) antes de entrar na partida temos também ícones que mostram a quantidade e posição dos escudos do robô, categorizando ele em um nível de dificuldade para utilização: Easy, Medium ou Hard.

Conheça no vídeo abaixo o mortalmente fofinho Catbot:

https://www.youtube.com/watch?v=uFqhDyPUyaY

Modos matadores

Com o foco em uma jogabilidade simples e superdivertida, Blade Ballet conta com 3 modos de jogo: Robomination, que é basicamente um deathmatch clássico, Overclocked, que é um team deathmatch com tempo pré-definido (1 minuto em cada uma das 4 arenas por partida) e finalmente o brasileiríssimo (Ronaldinho SoccerBlade Ball, o futebol de robôs de Blade Ballet.

Uma particularidade dos cenários (já falei antes, mas devo repetir) é que eles são bem sacanas e várias e várias vezes vão te fazer morrer e cair na risada com o pessoal que estiver jogando contigo. Temos, por exemplo, um mapa em que todos os cantos caem para a morte certa, e tentar empurrar um amigo e cair miseravelmente junto com ele (ou pior, sem ele!) é algo que vai acontecer diversas vezes… e é muito engraçado, quando todo mundo já está no clima do jogo.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Os dois primeiros modos não diferem muito entre si, pois tratam-se de deathmatchs simples, onde o único diferencial do Overclocked é a questão de tempo que acaba pressionando mais os conflitos, trazendo um ritmo um pouco mais frenético e sem tanta estratégia. É realmente matança corrida!

Mas o modo mais divertido mesmo, na minha opinião, é o Blade Ball, onde você tem o objetivo de empurrar uma bola (meio quadrada) para o gol adversário enquanto tenta sobreviver aos ataques do outro time. O fato de que seu personagem morre e passa alguns poucos segundos fora antes do respawn te deixa um pouco tenso e traz ainda mais emoção para a partida.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Audiovisual

Os gráficos de Blade Ballet são bem coloridos em um estilo quase cel-shaded, trazendo cores bem vivas e efeitos bem cartunescos para todo o gameplay, seguindo a premissa já não tão (nada) séria do game. As animações dos robôs são muito bem-feitas (e as poses de vitória são interessantes) e cada um deles possui estilo único. Os cenários possuem muitas cores, mas nada que atrapalhe a jogabilidade. O estúdio foi muito criativo na hora de criar cenários vibrantes que se encaixam muito bem com o caos robótico das partidas.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Os sons são divertidos, cada personagem possui sons próprios, como uma “voz” característica que reflete em sua aparência e personalidade. As músicas em geral cumprem seu papel, não atrapalham ou se destacam muito durante o gameplay (talvez porque todos estavam gritando muito na hora de jogar, xingando aquele amigo que foi traíra no deathmatch).

Jogabilidade 

A jogabilidade é freneticamente simples, para promover cada vez mais a facilidade nos controles e a diversão em grupo. Cada robô possui escudos e lâminas para se defender e atacar. Cada um dos robôs possui quantidades diferentes de lâminas e escudos, assim como uma habilidade especial única, essencial para garantir a vitória quando “o bicho pega” no campo de batalha.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

Os joysticks são preferíveis ao jogar Blade Ballet (como todo party game), mas o teclado pode ser utilizado sem grandes problemas. O clássico WASD controla os movimentos do personagem (assim como o direcional do controle), os botões de setas para esquerda e direita giram o robô nessas direções (LB e RB no controle), e a seta para cima utiliza o especial (B no joystick), finalizando com a barra de espaço para pular (botão A).

A questão dos giros (a parte do ballet do título) é interessante. É útil (na maioria das vezes) girar rapidamente para se avançar contra os adversários, mas simplesmente investir em linha reta contra outro robô desprotegido é uma boa técnica também.

Análise Arkade: robôs, giros e muita diversão multiplayer em Blade Ballet

As habilidades especiais dos robôs é que fazem a grande diferença durante o gameplay, pois temos bombas, campos de energia, dashes, ataques em área e muito mais, e utilizá-los na hora certa é decisivo para garantir alguns momentos de zoeira com seus amigos que perderam a partida.

Conclusão

Blade Ballet é um game simples, despreocupado, para reunir amigos na sua casa, salgadinhos, refrigerantes (ou cerveja, no meu caso), e ter aquelas velhas e boas partidas multiplayer com muitas risadas, punhaladas pelas costas (inocentes e in-game, claro) no mesmo espírito zoeiro de games como Super Smash Bros e Power Stone. O que temos aqui é boa e velha diversão multiplayer local, pura e descompromissada.

https://youtu.be/Kr7w2qbs7GU

Blade Ballet está disponível para PC e PS4. 

Joao Bonorino

Mais Matérias de

Comente nas redes sociais