Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director’s Cut

21 de outubro de 2015

Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director's Cut

Customize seu próprio esquadrão e explore um mundo em caos em Wasteland 2 Director’s Cut, agora na nova geração de consoles.

Segundo a inXile Entertainment, desenvolvedora do game, o primeiro jogo da franquia Wasteland, de 1988, foi o primeiro RPG pós apocalíptico e tornou-se inspiração para a aclamada série Fallout.

Mesmo inovando e com boa receptividade do público, Wasteland só ganhou uma sequência direta quase três décadas depois, mas será que Wasteland 2: Director’s Cut, inserido na nova geração, correspondeu às expectativas? Descubra agora em nossa análise.

Enredo

Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director's Cut

Ambientado em um mundo pós apocalíptico, no melhor estilo Fallout e Mad Max, Wasteland 2: Director’s Cut tem como pano de fundo a guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética que devastou boa parte do território americano.

Os protagonistas do game fazem parte de um grupo chamada Desert Rangers, com base no Texas, e sua missão é ajudar os sobreviventes da tragédia que causou mutações em boa parte da população devido a exposição nuclear.

O game se passa aproximadamente 15 anos após Wasteland e existem muitas ações perpetuadas no primeiro jogo que moldam certos conceitos narrativos da trama.

A premissa é basicamente essa, salvar pessoas, explorar mapas, coletar itens e acabar com muitos inimigos. A história está ali para direcionar o jogador a tais ações.

O mundo acabou, mas ainda há tempo para ter estilo

Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director's Cut

Se vamos entrar de cabeça em um mundo devastado, ao menos embarquemos em tal jornada com elegância. A customização é vasta e ajuda os personagens a lhe transmitirem empatia, afinal, os quatro heróis jogáveis podem ser criados da maneira como preferirmos.

Dentro da criação dos personagens podemos alterar cor de pele, modelo da cabelo, torso, pernas, altura, roupas, chapéus, máscaras, sexo, entre outros atributos. Também podemos atribuir uma religião ao personagem e um passado, que garante habilidades específicas dependendo de sua escolha.

Nos são dados alguns pontos de experiência que servem para otimizar nosso status, aumentando assim nossa habilidade com armas pesadas, brancas, de fogo, além de muitas outras. Podemos nomear os personagens, claro, e também temos a opção de escolher um esquadrão já montado pelo jogo.

Como o jogo funciona?

Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director's Cut

Wasteland 2: Director’s Cut é um jogo de estratégia massivo, literalmente, como um RPG de tal gênero. Ao entrarmos em determinado cenário vemos uma série de quadrados que representam o caminho que pode ser feito pelo jogador em seu turno. É um sistema de batalha não tão usual, mas funciona e possui um ar muito nostálgico.

É necessário paciência e estratégia para avançar nos mapas, pois existem muitos inimigos e se jogarmos de qualquer jeito a chance de morrer é imensa. Por usar uma câmera isométrica, devemos calcular nossos movimentos friamente, como se estivéssemos em um jogo de xadrez.

Os atributos clássicos do gênero RPG estão presente, tais como inteligência, habilidade de abrir fechaduras, reparar armas, entre outras. Isso tem ligação direta com o background de seu personagem, que consequentemente atribui mais sagacidade em um quesito, e menos em outros.

Existem muitos diálogos, que precisam ser lidos para maior contextualização da história, e um nível grande de gerenciamento de itens. E como em qualquer apocalipse existem várias facções, com suas próprias regras e motivações.

Westeland 2: Director’s Cut deve atender um público bem específico, pois é quase um fan service aos fãs, mesmo que alguns de seus conceito principais tenham mudado. A imersão pode demorar, pois existem muitos diálogos, as batalham tendem a ser mais demoradas e a estratégia e o gerenciamento são o carro chefe do jogo.

O game não está moldado nos padrões orientais de RPG, e nem mesmo ocidentais, é uma experiência muito peculiar. E é importante saber de tais detalhes pois sua jornada deve ser entre 20 e 50 horas, então se você não for fã desse estilo de jogo é melhor deixar passar.

Conclusão

Análise Arkade: Faça a diferença no mundo devastado de Wasteland 2: Director's Cut

Westeland 2: Director’s Cut é um jogo divertido, imersivo e razoavelmente desafiador, altamente recomendado aos fãs de jogos táticos, que requerem muita dedicação e paciência.

A história é clichê, mas é um bom ponto de partida para horas de diversão, focando no salvamento dos humanos restantes. Entendendo que não há grandes reviravoltas na história e jogando com as ressalvas citadas acima, sua experiência pós apocalíptica está garantida. As versões da nova geração garantem a resolução de bugs antigos e maior fluidez, questões que deixavam a desejar na versão do PC.

Westeland 2: Director’s Cut está disponível para PC, PS4 e Xbos One.

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