Análise Arkade – Rad Rodgers oferece boa exploração em plataforma e sabor de anos 90

20 de fevereiro de 2018

Análise Arkade - Rad Rodgers oferece boa exploração em plataforma e sabor de anos 90

Assim como o disco de vinil segue sendo atualizado, com discos melhorados em comparação aos que haviam nas lojas em décadas passadas, o mesmo acontece com os games de plataforma. Mesmo com este estilo sendo tratado como algo old-school e colocado como parte dos bons e velhos anos 90 e seus 16-bits, vários jogos insistem em apostar neste gênero, com alguns apenas homenageando-os, e outros buscando evoluir alguns conceitos estabelecidos por Mario, Sonic, Gunstar Heroes e tantos outros.

Rad Rodgers atende os dois princípios, prestando aqui e ali algumas homenagens a grandes games do passado, com direito a um “hey, é perigoso ir sozinho, leve isso” do primeiro Zelda, ao ganhar sua arma inspirada nas que adoramos usar em Metal Slug, com tiros variados adquiridos em power-ups espalhados pelos níveis, em uma exploração que faria Mario bastante feliz, e até um cronômetro pra te lembrar que precisar ser rápido como o Sonic.

Porém aqui não temos só uma homenagem, e sim um game completo que propõe uma evolução para se jogar um game de plataforma. Não se deixe levar apenas por seu estilão escrachado, com direito a alguns palavrões aqui e ali com uns *piii* de censura no meio, temos aqui um game bem consistente, que te convida a explorar cada cantinho do cenário, e a buscar ser sempre o melhor.

Análise Arkade - Rad Rodgers oferece boa exploração em plataforma e sabor de anos 90

Olhando para o mapa, você vê apenas oito fases, além de alguns bônus, achando que será rápido terminar-lo. Engano seu, já que cada fase é bem construída, com idas e vindas que te prenderão em média, por uma meia hora em cada nível. Os níveis contam com elementos em comum, mas em nenhum momento se torna repetitivo.

Para passar de fase, é preciso coletar quatro pedaços de uma chave, para abrir a porta e avançar ao próximo nível. As peças estão espalhadas pela fase assim como as de Donkey Kong Country, porém, aqui elas são obrigatórias para avançar no game. Além desta exigência, cada fase propõe um número de diamantes a ser recolhidos, e um determinado número de inimigos a ser derrotado, com o tempo que você demora na fase diminuindo seu score final, exigindo que você termine a fase cada vez mais rápido.

Análise Arkade - Rad Rodgers oferece boa exploração em plataforma e sabor de anos 90

Todos estes elementos fazem de Rad Rodgers um game bem interessante de ser jogado. É como se, de fato, estivéssemos jogando um legítimo game de Super Nintendo ou de Mega Drive, porém utilizando os recursos atuais. E mesmo o pequeno complemento da mochila que acompanha o nosso herói, que tem vida própria e o auxilia alcançando locais mais complicados ou garantindo um golpe forte, mas que também adentra em portais abertos para garantir plataformas e acessos úteis para continuar a exploração, se mostra útil e denuncia o interesse dos produtores em trazer vários elementos para o gameplay, não o deixando repetitivo e aumentando o fator replay, com o convite para a exploração completa de cada nível.

Rad Rodgers é uma grata surpresa para quem curte jogos em plataformas. Seus recursos de gameplay o fazem bem interessante, o seu humor esculachado nos faz lembrar dos clássicos desenhos dos anos 90 e seu convite para a exploração nos deixa por bons minutos dentro de uma mesma fase. É uma opção bem interessante para o gênero, ainda mais se levarmos em consideração que tais games seguem com ótimas novidades pelos últimos tempos, trazendo muita alegria para os amantes deste tipo de jogo.

Rad Rodgers será lançado amanhã, dia 21/02, para PC, Playstation 4, e Xbox One. Nossos parceiros da Nuuvem estão com o jogo em pré-venda pelo valor de R$23,99, e você pode comprar o game neste link.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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