Análise Arkade: Marvel’s Guardians of the Galaxy, uma ótima surpresa

25 de outubro de 2021
Análise Arkade: Marvel's Guardians of the Galaxy, uma ótima surpresa

Amanhã será lançado Marvel’s Guardians of the Galaxy. Confesso que, depois da decepção que foi o jogo dos Vingadores, eu estava realmente com medo do que a Square Enix ia aprontar dessa vez.

Felizmente, parece que a lição foi aprendida: deixando de lado o polêmico formato Game as a Service, Marvel’s Guardians of the Galaxy é um excelente jogo totalmente single player, com uma campanha longa e divertida, muitos momentos cinematográficos, trilha sonora incrível e humor na medida certa!

Uma nova história dos Guardiões

Antes de falarmos do jogo, preciso confessar algo que, na verdade, deve ser meio que comum: antes dos filmes, eu mal conhecia Os Guardiões da Galáxia. Nunca li uma história em quadrinhos deles, de modo que minhas referências são os filmes do MCU e aquele jogo episódico da Telltale.

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O que não é necessariamente um problema, uma vez que este novo game conta uma história original. Claro que, quem é versado nas HQs do lado cósmico da Marvel vai largar na frente, reconhecendo nomes como Lady Hellbender, Cosmos e a Igreja da Verdade Universal. Mas, se você não manja do assunto, relaxe, pois no geral a história do jogo é bem redondinha, e faz um bom trabalho para não deixar ninguém perdido.

Embora comece de um jeito bem inesperado — revisitando a infância de Peter Quill — esta não é uma história de origem: os Guardiões já estão na ativa, “salvando a galáxia” daquele seu jeito bem peculiar e cheio de atitude.

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O início do jogo nos apresenta a um Peter Quill pré-adolescente, ainda na Terra

Não quero dar muitos spoilers do roteiro, uma vez que este é um jogo bastante pautado por sua narrativa, mas digamos que, quando Star Lord e seus amigos precisam pagar uma multa para a Tropa Nova, acabam “tropeçando” em uma grande conspiração intergaláctica, envolvendo a tal da Igreja da Verdade Universal, que está fazendo lavagem cerebral em todo mundo.

Assim, a improvável equipe de heróis composta por Star Lord, Gamora, Rocket, Drax e Groot vai embarcar em uma enorme aventura cheia de reviravoltas, na qual as escolhas do jogador — no papel do líder da equipe, Star Lord — exercem alguma influência sobre os acontecimentos.

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Exemplo de um momento onde devemos tomar uma decisão

Pois é, em Marvel’s Guardians of the Galaxy, o jogador precisa tomar algumas decisões em momentos críticos da trama. Rolam aqueles avisos tipo “personagem x vai se lembrar disso” ou “personagem y ficou agradecido pela sua atitude”, como nos jogos da Telltale.

Só tive tempo de zerar a campanha uma vez, então não sei até que ponto estas escolhas afetam os rumos da narrativa. Mas, me parece que as consequências são pontuais: nenhuma decisão me pareceu grande o suficiente para mudar drasticamente a história, afetando apenas certos momentos isolados dela. Por exemplo: se você conseguir ajudar um personagem em um ponto do jogo, pode ser que ele volte mais tarde para retribuir o favor.

Uma equipe formada por amigos

Marvel’s Guardians of the Galaxy faz um excelente trabalho para (re)apresentar ao mundo este super grupo que não é nem de longe uma equipe de super-heróis tradicional. Os Guardiões da Galáxia são, essencialmente, um bando de desajustados, que acabou unido por ironia do destino… mais isso não lhes impediu de se tornarem verdadeiros amigos, nem de formarem laços reais de união e lealdade.

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E foi ao investir nesta amizade que o pessoal da Eidos Montréal acertou em cheio. O jogo não tem pressa para revisitar o passado de alguns personagens, nos mostrar alguns de seus traumas e defeitos, e usa tudo isso para fortalecer a relação de companheirismo que os une.

É algo que nem mesmo Final Fantasy XV — que é basicamente um bromance de quatro amigos viajando juntos — conseguiu fazer. A amizade dos Guardiões da Galáxia é autêntica, verossímil, temperada com altas doses de ironia e sarcasmo… mas com espaço para pitadas de fofura e altruísmo que evidenciam o quanto eles se preocupam uns com os outros.

Como este diálogo abaixo, que traz doses iguais de fofura e sarcasmo:

Isso tudo fica evidente nos excelentes diálogos que rolam o tempo todo: seja nos momento de calmaria a bordo da Milano, ou enquanto exploramos um planeta alienígena, os personagens estão sempre conversando. Nem consigo imaginar quantas milhares de linhas de diálogo cada dublador gravou, mas isso foi ótimo para o resultado final, pois o jogo transborda personalidade e faz com que o jogador realmente se sinta parte de um time de amigos.

Sabe como, em Uncharted, os personagens conversam de vez em quando sobre o cenário, ou qualquer outra coisa? Marvel’s Guardians of the Galaxy leva esse tipo de interação casual para um novo patamar, e muitas das conversas triviais do grupo me fizeram gargalhar. E parece genuíno, sabe? É o tipo de zoação que todo mundo faz quando está com seus verdadeiros amigos.

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Dois exemplos breves: quando Peter Quill ganha uma nova habilidade, o grupo começa a sugerir novos “nomes de super-herói” para ele usar, e passam um bom tempo explorando essa piada. Em outro momento, antes de uma importante caçada, Drax resolve entoar um cântico tribal de seu povo, e todos resolvem acompanhá-lo. Você, como Star Lord, decide se vai entrar na onda ou não — participar do ritual eleva o moral do grupo.

Mesmo Groot, que não fala nada além de “I Am Groot“, é brilhantemente retratado no jogo, e as diferentes entonações de suas falas transmitem suas mudanças de humor e seu estado de espírito. E, claro que seu intérprete, Rocket, traduz tudo o que ele diz, acrescentando generosas doses de humor ácido em cada comentário.

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“I Am Groot

Essas conversas não apenas injetam carisma nos heróis, como também preenchem lacunas que os filmes não abordam. Certos itens secretos que encontramos liberam conversas exclusivas com cada membro do grupo, e no geral, elas são muito reveladoras.

Ver Gamora relembrando sua infância como filha (adotiva) de Thanos, ou Rocket contando a (hilária) história de como ele e Groot se conheceram é algo que enriquece muito a experiência narrativa do jogo, ao mesmo tempo que torna cada personagem mais real, mais verdadeiro.

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O passado de Gamora é marcado por acontecimentos terríveis

Gastei vários parágrafos falando disso para deixar claro que, em termos de “construção de equipe”, o novo jogo dos Guardiões da Galáxia faz um trabalho muito melhor do que muito RPG de party. E isso é excelente, pois reafirma o talento narrativo da Eidos Montréal ao mesmo tempo que constrói uma equipe com a qual o jogador se identifica de verdade.

Explorando vários mundos

Bom, mas que tal falarmos do jogo em si, do gameplay? Pois bem, no que diz respeito à jogabilidade, Marvel’s Guardians of the Galaxy é um game bastante linear, dividido em capítulos. Há muita variedade de ambientes ao longo da campanha — estaremos sempre passando por bases espaciais ou planetas exóticos, cumprindo os objetivos que fazem a história andar.

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Mecanicamente, não tem muito segredo: Star Lord pode correr e realizar um pulo duplo utilizando suas botas a jato. Suas armas também podem ser utilizadas para interagir com certos elementos do cenário (o tiro congelante, por exemplo, tapa vazamentos de gás venenoso, enquanto o tiro de fogo derrete barreiras de gelo). Quando ativamos seu capacete, acionamos o famoso “modo detetive”, ressaltando pontos de interesse e podendo escanear elementos do ambiente.

Star Lord é o único personagem que controlamos diretamente. Mas, tanto no combate quanto na exploração, podemos dar ordens ou pedir ajuda aos outros membros do time. Quando há algo muito pesado para ser arrastado, por exemplo, pedimos um help ao Drax. Já o Rocket pode passar por buracos pequenos e hackear painéis de controle, enquanto Groot cria pontes com seus galhos, e por aí vai.

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Aqui não há sidequests nem NPCs nos pedindo coisas — o que, particularmente, acho ótimo. Explorar os cenários nos brinda com componentes, que podemos utilizar em bancadas para melhora os gadgets de Peter Quill. Cada herói também tem um punhado de trajes, que podem ser utilizados depois de desbloqueados.

Lugarnenhum talvez seja a área mais aberta do jogo, mas mesmo lá não há tanta coisa assim para se fazer por lá — recomendo uma visita ao Museu do Colecionador para quem quer curtir boas referências ao universo Marvel.

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Lugarnenhum tem uma forte estética cyberpunk

Fugindo da fórmula “RPG de mundo aberto” que domina o mundo dos games atualmente, Marvel’s Guardians of the Galaxy é um jogo focado, que não enche linguiça nem é inchado de conteúdo inútil. Seu foco está na história, e isso ele entrega muito bem.

Combate peculiar

O combate, talvez, seja a parte mais fraca do jogo dos Guardiões da Galáxia. Ele não é ruim… mas também não é muito bom. Como já dito, podemos controlar apenas Star Lord, que tem à sua disposição um par de pistolas laser — que vai ganhando poderes elementais ao longo da campanha –, uma esquiva meio capenga, e combos simples de socos e chutes.

A questão é que o laser básico de nossas pistolas é muito fraco. E, os tiros elementais vão sendo desbloqueados ao longo da campanha — o último deles só chega bem além da metade do jogo. Presumo que seja melhor jogar com Quill tunado no máximo em um New Game +, mas na primeira partida, é penoso depender só dos tirinhos normais, ou mesmo encontrar inimigos cuja fraqueza elemental ainda não podemos explorar.

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Quill é um cara legal e um ótimo líder, mas ele não é particularmente bom de briga. Falta peso nos disparos, e tudo é muito simples. O que realmente causa dano aos inimigos são os ataques especiais dos aliados, assim, vamos revezar nossos tirinhos simplórios com comandos aos nossos aliados, para que eles usem suas melhores habilidades.

Na prática, o combate lembra um pouco o da série Kingdom Hearts (salvas as diferenças de mecânica, claro): controlamos apenas Sora, mas podemos enviar comandos para o Pateta e o Donald. Quando abrimos o menu de suporte, o jogo fica em câmera lenta, permitindo que possamos escolher com calma qual habilidade queremos usar.

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Utilizar os poderes de nossos amigos faz toda a diferença na hora da porrada. Cada personagem acumula 4 habilidades diferentes ao longo do jogo, todas condizentes com suas personas: Rocket abusa de armas e explosivos; enquanto Drax resolve tudo na força bruta. Gamora desfere ataques rápidos e letais com sua espada; já Groot utiliza cipós e raízes em seus golpes. Depois que você aciona um ataque de aliado, deve esperar um breve cooldown para poder utilizá-lo novamente.

Conforme mandamos bem nas lutas, podemos desbloquear ações contextuais e golpes em grupo. Se mandamos mal, podemos tentar dar um gás no time reunindo todos para um discurso motivacional. Nem sempre o discurso surte o efeito que a gente queria, mas não deixa de ser um adendo interessante.

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O grupo esperando um discurso motivacional em um momento crítico da batalha

Confira o gameplay de uma batalha contra um subchefe abaixo:

Como eu disse, o sistema de combate não é ruim, mas poderia ser melhor. Acho que parte do problema está no fato de que Star Lord não é um personagem particularmente legal na hora da pancadaria — e o jogo, infelizmente, não nos permite alternar entre o grupo.

Chuto que a experiência melhoraria muito se o jogo nos permitisse alternar entre todos os personagens, como em Final Fantasy VII Remake. Lá, o protagonista é o Cloud, e a gente acompanha a história sempre pela perspectiva dele, mas no combate, podemos não só dar ordens aos membros da nossa party, como também assumir o controle deles. Algo desse tipo faz falta no jogo dos Guardiões: poder dar umas espadadas com a Gamora ou uns sopapos com o Drax seria bem legal.

Audiovisual

Quando os primeiros vídeos de gameplay de Marvel’s Guardians of the Galaxy foram apresentados, confesso que eu não fiquei muito empolgado. O jogo não parecia nada demais. Felizmente, ele recebeu um baita polimento nos últimos meses: rodando no Playstation 5, o game entrega visual de primeiríssima qualidade, com modelos de personagens muito detalhados e estilosos.

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Rocket é tão fofinho quanto mal humorado 😀

Sendo honesto, rolaram breves quedas de framerate na reta final a campanha, quando tudo estava muito caótico na tela, mas no geral, a performance do jogo na nova geração é muito satisfatória. Outro bugzinho inconveniente que aconteceu uma vez ou outra foi falta de sincronia entre as falas e as legendas — algo que, se você jogar dublado em português, não deve incomodar.

Como no caso dos Vingadores, aqui também rola aquele estranhamento do tipo “ué, por que não usaram os rostos dos atores?”. Não tenho uma resposta para essa pergunta, mas presumo que seja por questões de orçamento, mas principalmente porque o MCU é uma coisa, e os jogos são outra. São os mesmos personagens, mas em realidades diferentes, vivendo histórias diferentes.

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Boa notícia para os fotógrafos virtuais de plantão…
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O jogo tem Photo Mode <3

O fato do jogo se passar neste universo de sci fi maluco concedeu muita liberdade à equipe de direção de arte, e eles aproveitaram a oportunidade. Espere até ver a grandiosa batalha final — tem tantos elementos díspares se encontrando que parece até um cruzamento de Star Wars com O Senhor dos Anéis! De planetas que parecem feitos de geleia cujo céu é vermelho até belas cavernas de cristal, passando por bases tecnológicas — sem esquecer os aposentos de cada membro do grupo que podemos visitar na Milano, tudo é muito caprichado e detalhado. E, como este não é um jogo de mundo aberto, cada lugar é único e diferente, nada parece “genérico”.

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Esqueci de mencionar, mas tem até fase de nave no jogo!

No departamento sonoro, o game também dá um show. As dublagens no idioma original (inglês) são excelentes e combinam perfeitamente com os personagens. Joguei um pouquinho do jogo dublado em português brasileiro, também, e a qualidade das vozes brazucas também não decepciona.

Já falei do humor deste jogo, e boa parte de sua graça está justamente nas entonações, no timing das piadas. O jogo dá um show nisso — e mesmo piadas “pesadas” ou um tanto ofensivas soam muito bem dentro do contexto. Eles são amigos, afinal.

E o que dizer das músicas? Os filmes dos Guardiões da Galáxia popularizaram as fitas K7 “Awesome Mix Tapes” que Peter Quill ouvia em seu walkman, e o jogo reúne mais de 30 músicas licenciadas para trazer essa mesma vibe. Eclética e oitentista, a playlist (que podemos curtir no som da nave) conta com artistas como Kiss, A-Ha, Twisted Sister, Rick Astley, e, claro, a épica Holding Out For A Hero, da Bonnie Tyler, que agitou todo o material promocional do game.

Além de todas essas músicas licenciadas, ainda temos um álbum completo da banda fictícia Star Lord para curtir no game. Peter Quill adotou este codinome em homenagem aos ídolos e, ainda que a banda não exista “de verdade”, podemos curtir 9 músicas completas deles no jogo. O som é uma mistura de hard rock com heavy e power metal cheia de atitude, lembrando coisas como Manowar e Judas Priest.

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O encarte do álbum da Star Lord, com as letras das músicas e tudo
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Detalhe da excelente playlist que podemos curtir na Milano

Fora essas músicas, o jogo ainda tem uma trilha sonora original incrível. Misturando temas épicos e cinematográficos com faixas mais singelas e introspectivas, as músicas realmente enriquecem a experiência, potencializando as emoções do jogador.

Conclusão

Depois de mais de 2 mil palavras falando sobre o jogo, é com satisfação que afirmo: Marvel’s Guardians of the Galaxy é um ótimo jogo — e uma das boas surpresas desta reta final de 2021.

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Mais do que isso, acredito que o jogo também serve como um tapa na cara da indústria — ou de certas empresas, pelo menos — que parecem focadas em entregar Games as a Service “infinitos” e genéricos ao extremo, apenas para capitalizar em cima de franquias e personagens amados. Marvel’s Avengers talvez seja o melhor exemplo de como as coisas podem dar errado quando os empresários engravatados têm mais poder de decisão do que a equipe criativa: o resultado é um jogo “sem alma” e sem graça, predatório em suas micro transações.

O sistema de combate poderia ser melhor, é verdade. Mas, fora isso, o que temos aqui é uma aventura intensa e cinematográfica, que capricha no humor e nos (re)apresenta um grupo improvável de heróis que esbanja carisma, e tem uma amizade tão bem construída que é impossível a gente não querer ser amigo deles também.

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Se você estava com receio de que os games da Marvel lançados pela Square Enix não iam prestar, pode ficar tranquilo: o jogo dos Guardiões da Galáxia está mais próximo dos excelentes jogos do Homem-Aranha do que daquele dos Vingadores — e acho que isso, por si só, já é um baita atestado de sua qualidade. Compre sem medo e divirta-se.

Ah, e uma dica final: tal qual os filmes da Marvel, aqui temos segredinhos durante os créditos finais, ok? Então não deixe eles rolando na tela e vá fazer outra coisa, ou pode acabar perdendo algo BEM importante! 😉

Marvel’s Guardians of the Galaxy será lançado amanhã (26/10), com versões para PC, Playstation 5 (versão analisada), Playstation 4, Xbox One e Xbox Series X|S. O jogo está 100% localizado para o nosso idioma (dublagens, menus e legendas).

* Análise feita graças a um código de acesso antecipado que recebemos da Square Enix.

Rodrigo Pscheidt

Jornalista, baterista, gamer, trilheiro e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.

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