Análise Arkade – Rainbow Six Extraction mistura Siege com ação cooperativa em uma invasão alienígena

19 de janeiro de 2022
Análise Arkade - Rainbow Six Extraction mistura Siege com ação cooperativa em uma invasão alienígena

Você se imaginaria, como soldado de elite enfrentando diversas ameaças terroristas, enfrentando alienígenas? Pois nem o agente mais ativo de Rainbow Six imaginaria. Entretanto, é com esta invasão alienígena, com muito mistério envolvido, que a Ubisoft deu um novo passo em relação a sua franquia Rainbow Six.

Mas vale lembrar que, quando falamos de Rainbow Six, não estamos falando única e exclusivamente de Siege, a versão competitiva do game que impulsiona um cenário gigantesco dentro dos eSports, com direito a três mundiais conquistados por times brasileiros.

Análise Arkade - Rainbow Six Extraction mistura Siege com ação cooperativa em uma invasão alienígena

Além disso, também temos a série clássica, que teve seu primeiro game lançado em 1998, primeiro para PC, depois para Mac, Playstation, Nintendo 64 e Dreamcast. Sim, Rainbow Six já tem mais de duas décadas de história.

Mas independente dos formatos e das épocas, a base é sempre a mesma: um jogo de ação tática, onde coordenar as estratégias de ataque e sua equipe é fundamental para o sucesso, ao contrário dos FPS “modo Rambo” contemporâneos. Assim, Extraction, apesar de buscar ser uma opção na crescente tendência de games cooperativos online, segue mantendo suas raízes, que vão do final dos anos 90 até a “era Siege“.

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O enredo, que por aqui é mais uma justificativa para as ideias do game, é bem simples: uma epidemia global atingiu várias cidades, através de uma ameaça alienígena, os Archæans. Além do confronto com estas criaturas, é preciso aprender mais sobre elas, para o desenvolvimento de tecnologias e busca de recursos para extinguir o mal.

Para fazer a tarefa que ninguém faria, aparece a REACT (Rainbow Exogenous Analysis and Containment Team). A ideia, na prática, serve para dar uma nova roupagem a Siege, tanto para não confundir os jogadores, quanto para propor um estilo de gameplay um tanto diferente. Além de trocar o competitivo de Siege pelo cooperativo.

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Tanto que o game é praticamente o mesmo bom e velho Siege, ao menos na sua essência. A maioria dos recursos de gameplay são os mesmos, como armas e tecnologias. E o jeito de se jogar, quase idem. Temos, ao invés de “mapas”, locais de contaminação, que ficam em Nova York, São Francisco, Alasca e em Truth or Consequences, esta última sendo o local onde tudo começou. São 12 mapas, cada uma com seus detalhes e objetivos.

E, como um game cooperativo, estes locais contam com missões específicas para serem realizadas. Entre primárias e secundárias, todas elas envolvem o uso de estudo de mapa, a localização de ameaças e a aplicação conjunta, entre amigos, para superarem juntos os problemas. É possível se aventurar sozinho, mas o game é, de fato, feito para ser jogado em grupo.

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Para quem nunca jogou Rainbow Six, mas se interessou pelo game e sua premissa, assim como quem está “enferrujado”, é possível participar de treinos em realidade virtual (no universo do jogo), para conhecer como o jogo funciona, não só no gameplay, mas também seu objetivo principal, que é o confronto com a ameaça Archæans.

Mas, assim como outros games cooperativos que estão disponíveis hoje, cada missão será uma aventura diferente, baseado na habilidade e no temperamento do grupo de amigos que se aventurará no combate. Cumprir o máximo de objetivos possíveis, obviamente, vai resultar no desbloqueio de novas tecnologias e habilidades.

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Os objetivos são os esperados em jogos do gênero: inserir rastreadores nos ninhos de aliens, abater os Archæans, buscar amostras em locais perigosos, resgatar pessoas, e, em uma novidade bem-vinda, a possibilidade de resgate do agente que “morre” em combate. E, assim como em Siege, os agentes e jogadores podem se organizar para avançar nas missões.

Se você gosta de Rainbow Six, as chances de curtir Extraction são altas, por contar com praticamente o mesmo gameplay de Siege, salvo as mudanças pontuais entre os games. Com certeza, conhecendo a Ubisoft, conteúdos adicionais serão lançados eventualmente, com eventos semanais atualizando a jogatina.

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Mas, se você nunca jogou Rainbow Six e pensa encontrar alguma dificuldade, embora tenha se interessado por sua natureza cooperativa, ao menos no Xbox, com o game chegando ao Game Pass, vale a pena experimentar, ou via Ubisoft+, no PC. Apesar da questão “tática” sempre lembrada na série, Siege e Exctaction m com uma boa curva de aprendizado, e ambos são boas opções para jogar com amigos.

Não esperava nada a menos do que uma versão de Siege — inclusive esperava até uma reciclagem maior do game competitivo. Mas a Ubisoft conseguiu sim dar uma outra aura para o novo game, ao invés de manter dois games idênticos disponíveis aos jogadores. É o famoso “seja você mesmo mas sem sempre ser o mesmo”, representado no game.

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Não é dessa vez que Rainbow Six terá um game tal como era no passado. Mas a decisão da Ubisoft em usar o que já possuía para apresentar uma proposta cooperativa como rege a tendência, resulta em um game que conta com as qualidades de Siege, mas traz também a boa intenção de apresentar ideias diferentes.

Rainbow Six Extraction chega amanhã (20) para a família de consoles atuais de Xbox e Playstation, PC, além de Google Stadia e Amazon Luna.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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