Antigo projeto da extinta THQ, 1666: Amsterdam ressurge com um vídeo do projeto
1666: Amsterdam tem uma história bem complicada. O game começou a ser produzido em 2010 por Patrice Désilets, um dos co-criadores da franquia Assassin’s Creed da Ubisoft. Naquele ano, Désilets deixou a Ubisoft para trabalhar no game em seu próprio estúdio fundado dentro da extinta THQ. Porém, em 2013 a THQ entrou em falência e deixou de existir, tendo suas franquias vendidas para várias produtoras diferentes, incluindo a própria Ubisoft.
A Ubisoft adquiriu os direito do projeto 1666 da THQ na época e com isso, Désilets voltou para a Ubisoft como parte da aquisição dos direitos do projeto. Porém… logo após isso a Ubisfot demitiu Désilets, num conflito tão feio como o que aconteceu recentemente com a Rockstar. O produtor declarou que um dia recebeu pessoalmente sua ordem de demissão e foi expulso da Ubisoft por dois seguranças, que sequer o permitiram se despedir de sua equipe ou de pegar seus pertences. Além disso, o projeto recém-adquirido foi colocado na geladeira por tempo indeterminado.
Após isso, Désilets entrou com processo contra a Ubisoft pelos direitos de 1666: Amsterdam, até que enfim conseguiu os direitos, que foram cedidos pela Ubisoft num acordo com o produtor, que removeu seu processo. E agora, um vídeo do game surgiu na internet, mostrando enfim um pouco da ideia do misterioso projeto, confira aí:
Pouco se sabe sobre o projeto, além de que seu tema é: “seja pior do que o diabo”. O game segue um homem misterioso com dons de controlar corvos, gatos pretos e ratos, figuras animais relacionadas ao mal e magia negra em diferentes folclores. O vídeo mostra que esse homem pode controlar livremente esses animais, o ajudando a cometer assassinatos e coletar olhos, ou outras partes e pertences de suas vítimas. O projeto original tinha por objetivo lançar o game para o PS3 e Xbox 360.
Com isso, é possível que num futuro próximo vejamos mais de 1666: Amsterdam. Atualmente, Patrice Désilets está trabalhando no game Ancestors: The Humankind Odyssey em seu próprio estúdio, a Panache Digital Games.
(Via: Kotaku, Eurogamer, Forbes)