Aos 92 anos, morre Ralph Baer, o “pai dos videogames”.

8 de dezembro de 2014

Aos 92 anos, morre Ralph Baer, o "pai dos videogames".

O homem que recebeu o crédito por ter feito o primeiro videogame da história faleceu aos 92 anos. O alemão Ralph Baer criou o primeiro console caseiro no final dos anos 60 e colaborou para este universo do qual desfrutamos hoje.

Confirmado pelo Gamasutra e rapidamente compartilhada pela internet em vários outros grandes portais internacionais, a notícia do falecimento de Ralph Baer neste último sábado (6) aos 92 anos trouxe tristeza e ao mesmo tempo um sentimento de gratidão por todos os seus inventos, especialmente seu “Brown Box” que mais tarde veio a ser conhecido como o Odyssey, quando licenciou seu design em 1972 para a Magnavox.

Seu conceito era simples, porém inovador para a época: se tratava de um computador dentro de uma “caixa” que podia ser manipulado por controladores e conectado a uma televisão. Além disso, é creditado a Baer também o primeiro periférico: uma “pistola de luz” que servia para jogos de tiro o que é amplamente utilizado nos dias de hoje, seja nos fliperamas, seja no controle de Wii.

Aos 92 anos, morre Ralph Baer, o "pai dos videogames".

Baer junto de duas de suas maiores invenções: o Odyssey e o Genius.

Também fez muito sucesso na década de 1980 com seu jogo da memória chamado Simon, que por aqui ganhou o nome de Genius. Isso mesmo, aquele disco com quatro cores que piscavam em uma sequência a qual você deveria acertar (e que depois ganhou sua versão “videogame” nas cavernas de Donkey Kong Country 3) também faz parte do currículo do inventor, que conta com mais de 150 patentes registradas.

Em 2006 Baer recebeu a Medalha Nacional de Tecnologia dos Estados Unidos através do então presidente George W. Bush em 2006 e durante a Game Developers’ Choice Awards de 2008, levou o Prêmio Pionner. Mas além dos prêmios, fica o legado que resultou em evolução atrás de evolução até os nossos consoles atuais.

Neste vídeo, Baer e Bill Harrison jogam Pong em 1969, talvez nem imaginando as barreiras técnicas e culturais que estes aparelhos iriam quebrar com o passar dos anos. Ou será que imaginavam?

Via (The Verge)

Junior Candido

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