Araní é um indie game brasileiro que vai trazer a cultura indígena para os videogames

6 de novembro de 2018

Araní é um indie game brasileiro que vai trazer a cultura indígena para os videogames

O mundo dos games já nos permitiu controlar guerreiros dos mais variados tipos — centuriões, deuses, marines, cowboys, samurais, etc. — mas poucas vezes tivemos a chance de controlarmos guerreiros indígenas. Araní é um indie game brasileiro que planeja reverter esta situação!

Não sou nenhum especialista em presença indígena nos videogames, mas, puxando da memória, a representatividade desta tribo — com o perdão do trocadilho — limitou-se a personagens como T. Hawk e Nightwolf… isso para não mencionar as participações questionáveis e polêmicas, como o “clássico” Custer’s Revenge de Atari.

Acho que o maior avanço na área foi feito no começo deste ano com Mulaka, game que aborda a cultura indígena mexicana, mais precisamente do povo Tarahumara. Mas isso deve mudar em breve, pois o estúdio brasileiro Diorama Digital acaba de revelar o primeiro trailer de Araní, game que promete levar a cultura e o folclore indígena brasileiro ao mundo dos games.

O trailer é bem impressionante, confira abaixo:

A trama do game acompanha a guerreira que dá nome ao jogo, guerreira que, segundo a sinopse oficial, irá encarar “uma jornada de auto descobrimento e maestria de combate para salvar seu povo de uma força mitológico antigo”

Vale ressaltar que Araní é um dos projetos brasileiro que recebeu um suporte do governo para sair do papel: o pessoal da Diorama Digital foi um dos contemplados de um edital que a Agência Nacional de Cinema (Ancine) organizou em 2017. O estúdio recebeu pouco mais de R$ 975 mil para o desenvolvimento do game.

Vamos ficar de olho, pois Araní sem dúvida parece ter potencial! O game ainda não tem data de lançamento definida, mas acho que podemos esperá-lo somente para o ano que vem. O site oficial do game deixa claro que ele deve sair para PC (via Steam), Playstation 4 e Xbox One.

(Via: Araní)

Rodrigo Pscheidt

Jornalista, baterista, gamer, trilheiro e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.

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