Artista de Zelda: Majora’s Mask gostaria de um outro Zelda um tanto mais sombrio
The Legend of Zelda: Majora’s Mask usa muito de seu antecessor, o lendário Ocarina of Time, porém tem uma temática completamente diferente. Se ambos os games compartilham o mesmo gameplay, o mesmo visual e a mesma ideia de mundo e dungeons, a aventura de máscaras é um tanto mais sombria, com uma lua ameaçadora intimidando e muita coisa “menos colorida” do que a aventura do tempo de 1998.
De acordo com o VGC, Takaya Imamura, artista que esteve envolvido na criação do mundo sombrio de Majora’s Mask, expressou o seu desejo de ter trabalhado em mais jogos da série Zelda com uma atmosfera semelhante. Este Zelda, lançado em 2000, é conhecido por ter um tom mais intimidador (dentro da proposta de um jogo Zelda), uma narrativa mais sombria e personagens mais, digamos, estranhos.
No entanto, Imamura lamenta que a oportunidade de continuar contribuindo para a série Zelda nesses moldes nunca tenha surgido.
“Eu queria trabalhar na série mais uma vez, sim”, disse ele ao veículo. “Jogos recentes de Zelda levaram as coisas de volta ao começo de tudo, e eu queria fazer algo um pouco mais único, com um toque especial, num mundo estranho e único, como em Majora’s Mask“.
Com o passar do tempo, os jogos Zelda voltaram a sua ideia mais aventureira, sem um jogo tão sombrio quando Majora’s Mask. A sua sequência mesmo, The Wind Waker, é extremamente colorida, com uma arte (boa, por sinal) que lembrava muito desenho animado. E, embora existam momentos nos jogos futuros que tragam um pouco mais de elementos sombrios aqui e ali, é fato que um jogo como Majora’s Mask, dentro do universo de Zelda, nunca mais viu a luz do dia.
