Batman no. 1 se torna investimento em plataforma que negocia produtos raros como ações.
A Rally, empresa que transforma itens raros em ativos que podem ser vendidos de forma fracionada, trouxe um novo ativo para seus usuários. Trata-se da primeira edição de Batman, que foi publicado em 1940 e deu início a um legado do que é considerado, por muitos, como o maior herói da história dos quadrinhos.
“Quadrinhos sempre foram uma grande parte disso”, diz Rob Petrozzo, que fundou o Rally com Chris Bruno e Max Niederste-Ostholt. “Estamos sempre em busca de exemplares raros, primeiras aparições, os momentos mais importantes de cada franquia”.
A partir de março, a HQ será dividida em 180 mil ações, vendidas ao preço de dez dólares cada. Através do aplicativo, é possível ver a capa e contracapa da revista, que está lacrada e guardada. A Rally apresentará a revista em sua sede, na cidade de Nova York. A cópia está com nota 8/10 em termos de condição. O quadrinho, além da estreia de Batman em revista própria, também apresenta o Coringa e Mulher Gato.
Desde 2020, os preços de elementos raros desta natureza tem crescido muito em valor. Mês passado, uma cópia do Action Comics #1, de 1938, que tem a estreia do Superman, foi vendida em uma casa de leilões por US$ 3,18 milhões.
A Rally, que nasceu em 2016, transforma itens raros em ativos como ações. Assim, um interessado pode comprar uma fração do item que deseja, ganhando dinheiro na valorização do ativo, após sua venda. No ano passado, um cartucho lacrado de Super Mario Bros. foi vendido na plataforma por US$ 10 milhões.
E, mais recentemente, uma figurinha do Pelé, da Copa do Mundo de 1958 e em excelente estado, foi vendida na plataforma por mais de um milhão de dólares. Além de Batman, a primeira edição dos X-Men também está disponível na plataforma, com investimento mínimo de US$ 20 por fração.