BGS 2014 – Assassin’s Creed: Rogue é um “obrigado” para a geração passada, segundo o diretor Martin Capel, com quem conversamos.
Já que os donos de Playstation 3 e Xbox 360 pediram, #VaiTerAssassinsCreed para os dois consoles neste ano. E para saber mais sobre o jogo, conversamos com o diretor de Rogue, Martin Capel, durante nossa cobertura da BGS 2014, confira!
Os fãs de Assassin’s Creed tem todos os motivos do mundo para soltarem rojões na rua, de tanto jogo da série que está sendo programado para este ano e 2015. Entre vários títulos, destaque para Rogue, que é um jogo desenvolvido especialmente para Playstation 3 e Xbox 360, contando a história de Shay, um Assassino que se transforma em um assassino de Assassinos.
A Ubisoft trouxe Martin Capel para a Brasil Game Show e conversamos com ele sobre esta produção, que acaba se tornando uma carta de “obrigado” a todos os fãs que viram a série nascer na “geração passada” e ainda não migraram para o Playstation 4 ou o Xbox One. Confira o resultado desta conversa:
Arkade: Além do lado comercial, Assassin’s Creed Rogue é uma forma de agradecimento da Ubisoft ao fã que viu a série nascer na geração passada e ainda continua nela?
Martin Capel: Com certeza sim. Assassin’s Creed Rogue foi inspirado pelas perguntas que os fãs tem feito há muito tempo. Os fãs tem perguntado muito o que aconteceu entre Assassin’s Creed 3 e 4 (Black Flag), por isso buscamos responder a todas estas perguntas com um novo jogo. E outra questão de quem joga é como seria controlar um Templário, também respondida em Rogue.
Arkade: Assassin’s Creed Black Flag contou com aplicativos e até um jogo de iOS com batalhas entre navios. Haverá algo neste sentido em Rogue? Alguma chance de ver o jogo no PC?
Martin: Rogue está sendo focado para trazer uma experiência completa apenas no Playstation 3 e Xbox 360. Não temos planos nem para outras plataformas complementares, mas no momento estamos ouvindo os pedidos dos fãs, mesmo mantendo a decisão atual de lançar o jogo apenas para as duas plataformas já mencionadas.
Arkade: Sobre o desenvolvimento, vocês encontraram alguma limitação no campo criativo por causa do hardware da geração passada?
Martin: Usamos como base o Black Flag e baseamos o desenvolvimento no que os jogadores gostaram, como a parte naval. Colocamos coisas novas mas sempre baseados no que já deu certo nos jogos anteriores.
Arkade: Em Rogue poderemos jogar como Templário ou um assassino de Assassinos. O jogo vai contar apenas o “lado Templário” da história ou vai tentar equilibrar os lados na história?
Martin: O Shay tem suas próprias motivações e queremos deixar claro no jogo que “bem e mal” não são tão simples quanto parecem, como preto-no-branco. Para concluir seus objetivos, Shay decide se unir aos Templários, mas sem a ideologia que eles possuem. Durante o jogo, você vai ter como inimigos assassinos que vão usar contra você as mesmas armas e técnicas que você conheceu e jogou por todos estes anos. Agora que você está como um “Templário” o foco vai para a manipulação, afinal não existe mais um Código dos Assassinos que limita o assassinato de civis. Agora você pode fazer o que quiser, usando até um lançador de granadas em inimigos, civis ou da maneira que achar melhor, criando situações que lhe dê vantagem.
Arkade: Como Templário, vamos poder criar grupos de Templários ou mesmo mercenários para matar os Assassinos?
Martin: Não podemos entrar em detalhes sobre os aspectos, mas podemos dizer que teremos referências aos jogos antigos, como por exemplo os contratos de assassinato que vinham com pássaros. Agora você tem que atrapalhar os pássaros, ler o contrato e atrapalhar o trabalho dos Assassinos. O jogo se passa durante a Guerra dos Sete Anos e você terá elementos deste evento na jogabilidade.
Arkade: Quem jogar Rogue e Unity terá algum benefício ao jogar os dois jogos?
Martin: Posso dizer que há uma ligação entre os dois jogos, mas não posso entrar em detalhes sobre como e qual é este link entre eles.
Arkade: Assim como temos franquias que continuam lançando jogos para as gerações passadas (como FIFA, por exemplo), existe chance de Assassin’s Creed continuar tendo jogos para Playstation 3 e Xbox 360, confirmando o sucesso de vendas de Rogue?
Martin: Não existe uma decisão formada sobre os próximos jogos da franquia, o que podemos confirmar para todos é o lançamento de Rogue no Brasil dia 11 de novembro.
Arkade: Um dos elementos mais interessantes de Black Flag é o fato de poder trabalhar na Abstergo. Por este jogo ser com Templários, existe uma relação direta com a Abstergo neste episódio?
Martin: A resposta desta pergunta vamos deixar para os fãs, mas posso dizer que este jogo é um Assassin’s Creed completo que vai agradar a todos os fãs da série.
Assassin’s Creed: Rogue não vem apenas tapar buraco, como já falamos. É sim um jogo para a geração passada, mas com identidade própria e que pode sim ser considerado um legítimo jogo da franquia. As respostas para a pergunta “o jogo é bom?”, vamos ter que esperar até novembro para conferir, mas você já pode comentar desde já o que espera para este jogo!