BGS 2014 – Falamos com Benjamin Pinch, de Assassin’s Creed Unity e a conversa você confere aqui

14 de outubro de 2014

BGS 2014 - Falamos com Benjamin Pinch, de Assassin's Creed Unity e a conversa você confere aquiA BGS 2014 já se foi mas o conteúdo é tanto que parece que a feira nem acabou. Para falar de Assassin’s Creed Unity e todo o calor que a Revolução Francesa traz para o jogo, falamos com o produtor Benjamin Pinch sobre o jogo e tentamos saber do paradeiro de Desmond. Confira.

Unity é o primeiro jogo da treta eterna entre Assassinos e Templários a ser dedicado para a nova geração e isso significa muita coisa. Jogamos o game na BGS 2014 mas agora é hora de conferir as palavras e o bom humor de Benjamin Pinch, produtor do jogo. Vem com a gente?

Arkade: Ao mesmo tempo que a comunidade gamer critica Internet afora o fato de Assassin’s Creed ser lançado todo ano, o jogo sempre vende muito bem e é sempre bem recebido. Como você encara isso? 
Benjamin Pinch: (risos) O jogo é lançado todo ano, mas você não pode falar que é sempre o mesmo jogo. Black Flag não é igual ao 3, que não é igual ao 2 e por aí vai. Estamos sempre preocupados para encontrar um ambiente novo, uma época nova para trabalhar, trazendo elementos das épocas que mudam a maneira de jogar. Os jogos saem sim todo ano, mas cada um é único.

Arkade: Os rumores (e produção) sobre um Assassin’s Creed localizado na França acontecem desde Brotherhood, mas apenas agora vemos o jogo. Por quê agora?
Benjamin: A engine do jogo não estava preparada para o multiplayer e por querer fazer um jogo assim precisamos reconstruí-la para oferecer o suporte necessário, além de esperar a próxima geração que ajudaria também.

Arkade: Unity é o primeiro jogo da série feito do zero para a nova geração. Houve alguma dificuldade ao produzir um novo jogo que começou do zero, mesmo tendo Black Flag como “escola”?
Benjamin: Quando começamos a trabalhar no Unity, já pensávamos em nova geração, mesmo sem saber do que se tratava. Reconstruir a engine foi um trabalho duro, mas não bem uma dificuldade. Com a nova geração se tornando realidade, vimos que tudo o que queríamos estava sendo possível: mapas maiores e elementos mais dinâmicos.

Arkade: A opinião de muitos jogadores diz que o calor da Revolução Francesa é o melhor palco possível para um jogo do Assassin’s Creed. Você concorda com isso?
Benjamin: Não é necessariamente o melhor cenário de todos pois existem vários momentos importantes na história, mas foi sim mais fácil para criar o jogo e uma história dentro da Revolução.

Arkade: E além da França, a China também terá um pouco da sua história contada… E o Brasil?
Benjamin: Não sou historiador, por isso não tenho conhecimento se aqui no Brasil existem eventos que poderiam entrar para a história da franquia. Para fazer um jogo de Assassin’s Creed precisamos de um lugar grande e um evento grandioso e com certeza se algo nesse sentido se encaixar no Brasil, logicamente poderia sim se ter um jogo acontecendo em seu país também.

Arkade: Onde está o Desmond? Alguma chance de vê-lo novamente e ser revelada alguma informação sobre seu paradeiro ou final?
Benjamin: A história de Desmond se encerra mesmo no Assassin’s Creed 3.

Bem, você viu que tentamos mas pelo visto Desmond está “em um lugar bem melhor”, mas não duvidamos vê-lo aparecer de uma maneira bem “revelação bombástica do João Kléber”. De qualquer modo, Unity promete sim ser um jogo totalmente diferente de toda a franquia e mesmo em meio a “jogo nosso de todo ano que nos dai hoje Ubisoft”, a explosão da Revolução Francesa pode sim fazer a diferença em todo o jogo, que chega dia 11 de novembro.

Junior Candido

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