BGS 2014 – Conversamos com a Rixty sobre compras online em games. Se você se sente seguro nestas compras foi uma das perguntas.
A Rixty busca oferecer um método diferente e prático de pagamentos para compras nos jogos online sem a necessidade de cartão de crédito. Conversamos sobre o assunto no estande da marca na BGS 2014 e você pode conferir mais essa novidade no mundo dos jogos.
Conversamos com o Dennis Ferreira, diretor da Rixty Brasil sobre o tema e a novidade em pagamentos e projetos futuros, buscando estabilizar a marca como uma das maiores do país no segmento:
Arkade: No stand, logo na entrada vemos uma pergunta: Por quê a Rixty (como prestadora desse serviço)? E é com esta pergunta começo nossa conversa.
Dennis Ferreira: Porque a Rixty entende o público brasileiro e a necessidade das pessoas. E a necessidade das pessoas é comprar créditos em dinheiro.
Arkade: Vemos também a questão da resistência do público brasileiro. Ele até gosta das novidades, mas quando envolve dinheiro, ele fica com os dois pés atrás. Como exemplo podemos citar o PagSeguro que embora hoje seja sucesso, no começo contou com grande resistência. Você entende que o brasileiro já abraçou a Rixty ou ainda tem essa mesma resistência?
Dennis: Curiosamente, eu fiz o PagSeguro, eu fui um dos primeiros em 2007 lá no UOL e o grande discurso era: as pessoas tem medo de comprar online. Agora com as garantias e o suporte de um grupo como o UOL fez com que elas não tenham mais medo. A Rixty faz isso e vai além, pois além de ser uma empresa séria com capital aberto em NY (que não vai sumir da noite para o dia), ela traz também jogos de sucesso e ajuda estes mesmos jogos a crescer no Brasil, com eventos e torneios. Alêm disso oferecemos bônus nas recargas e descontos.
Arkade: Entendemos também que além de outras empresas atuam no segmento, mas a Rixty meio que encabeçou uma espécie de vanguarda no segmento. Isso ajuda ao consumidor a entender e preferir mais a marca no futuro, além de criar um referencial do mesmo jeito que a Bombril faz? Vocês trabalham (ou esperam) que as pessoas digam “Vou fazer um Rixty” no Futuro?
Dennis: Isso já acontece nos jogos que estão com a gente, como o Crossfire, por exemplo. Nossos jogos apoiados já são sucesso entre os jogadores de MMO e jogos de Browser porque os jogos são legais e se precisar de pagar, tem a Rixty. Para tornarmos sinônimo de segmento, temos que continuar trabalhando e manter um compromisso de credibilidade.
Arkade: Vocês apoiam vários jogos, incluindo alguns que estão aqui na feira. Vocês pensam no futuro em desenvolver algum jogo por vocês mesmos, mesmo se for algo institucional?
Dennis: Não. Isso não está no plano da Rixty, pois estamos apenas no meio de pagamento. Nossa função é apenas ajudar as indústrias que promovem jogos a ganharem dinheiro.
Arkade: A Rixty trabalha para que em um futuro próximo o consumidor da Rixty tenha benefícios baseados em desempenho nos jogos. Por exemplo: Será possível no futuro o jogador reverter placar de jogos em créditos de celular?
Dennis: O que nós fazemos nesse sentido é oferecer campeonatos e oferecer créditos para os vencedores. Nos campeonatos, você não vai ganhar dez reais, mas pode ganhar dez mil. É uma forma da pessoa se motivar e treinar mais. Para os jogos que não tem torneios, temos um plano de fidelidade. Cada vez que ele faz recarga na Rixty ele ganha alguns bônus que podem ser utilizados mais na frente.
Arkade: Hoje vocês estão participando da BGS. A Rixty pensa em promover estes torneios por si só em outros lugares do Brasil, incluindo o interior e capitais fora do eixo Rio-São Paulo?
Dennis: Ontem entramos na Bolsa de Valores de Nova York com valorização de 1 bilhão de dólares e o nosso CEO declarou que uma das metas para 2015 é investimento na América do Sul. Então isso significa ir para o interior e ir para outras capitais, para levar a esse consumidor tanto o suporte necessário quanto os mesmos eventos e torneios.
Arkade: Pensam em algum dia levar a Rixty para recargas de créditos em redes de consoles como a PSN ou a Xbox Live?
Dennis: Estamos muito bem com os jogos de PC, mas se as empresas de console estiverem a fim, podemos conversar a respeito. O dono do console já pagou duzentos reais no jogo, ele não quer pagar mais por isso, as empresas até tentam inserir compras no jogo, fazendo eles pagarem menos pelo jogo e mais pelo conteúdo dele, mas isso envolve uma outra maneira de pensar. E quem sabe pode ser que ano que vem tenhamos já créditos para os dois consoles citados (PSN e Live).
A Rixty quer expandir seus negócios e te convencer a usar de seus serviços para consumir com mais segurança em seus jogos online preferidos. Quem sabe um dia, nos consoles também. E você está pronto para usar deste método de pagamento ou ainda está no time dos resistentes?