BGS 2015: Conversamos com Michael Brinker e Meagan Marie sobre as expectativas de Rise of the Tomb Raider
Durante a BGS 2015 conseguimos conversar com o Lead Designer, Michael Brinker, e a Gerente de Comunidade Sênior, Meagan Marie, sobre o impacto de Rise of the Tomb Raider e a evolução consistente da franquia graças ao novo game.
O gigantesco stand da Xbox na BGS 2015 foi o lugar responsável para conversar com os desenvolvedores dos mais novos jogos que o console irá receber nos próximos meses, e foi lá que conversamos com o Lead Designer de Rise of the Tomb Raider, Michael Brinker, e a Gerente de Comunidade Sênior da Crystal Dynamics, Meagan Marie.
Confira a nossa conversa logo abaixo e entenda como Rise of the Tomb Raider quer superar seu antecessor, além de mover a franquia para um lugar ainda maior:
Arkade: Visto o sofrimento de Lara no último jogo, teremos novas mecânicas em Rise of the Tomb Raider que irão buscar conceitos similares?
Meagan: Definitivamente eu vejo que Lara está muito mais capaz e habilidosa em Rise of the Tomb Raider, mas nós nunca procuramos aproximar a uma violência gratuita, nós sentimos que o reboot é uma reflexão às consequências reais de fazer essas atividades e situações extremas, além de sentirmos que essa é uma das formas que a franquia sempre aproximou em seus jogos com a ideia de “grandes riscos e grandes recompensas” para Lara. Você pisou em falso e morre ou se machuca de uma forma bem pesada, mas em Rise eu diria que ela está mais forte e mais confiante que o último jogo.
Michael: Megan está absolutamente correta, quando alguém escala uma montanha ela irá sofrer algum tipo de risco e eles fazem isso porque são aventureiros e exploradores. E nós queremos capturar essa sensação de conquista humana, Lara Croft, Tomb Raider e Rise of the Tomb Raider é sobre capturar essa sensação e Lara, neste momento sente que ela precisa fazer isso enquanto entende os diversos riscos que ela terá que enfrentar em ordem de fazer essas atividades. E é por isso que é tão importante porque quando Lara escala uma montanha, ela pode cair e isso não será bonito.
Arkade: Este é o segundo jogo desde o reboot, como vocês veem o futuro da Lara Croft e da franquia? Vocês querem continuar a história ou ir para um caminho totalmente novo com a franquia?
Meagan: Nós sempre olhamos para o futuro, mas agora estamos tão focados com Rise of the Tomb Raider e 10 de novembro já está logo ali! Então estamos fazendo de tudo para que Rise seja a melhor experiência possível e que atinja o que nós estávamos procurando desde o começo.
Michael: Eu posso te falar isso, que os nossos componentes adicionais irão aparecer para suportar o jogo além de seu lançamento. Nós temos três novos modos que virão, como o Level Replay que coloca o jogador refazendo a campanha singleplayer com as armas já encontradas na primeira vez que ele jogou, nós temos um modo chamado Run and Resistance que pega locais mais amplos e modifica os objetivos para o jogador conseguir créditos, e nós também temos uma mecânica chamada Score Attack, que deixa você administrar o mapa em diferentes formas, seja por tempo, pontuação e diversas outras configurações, e além disso você pode desafiar os seus amigos nesses modos. O que une todos esses modos é o fato que você pode adquirir créditos e com eles conseguir cartas que agem como modificadores para esses jogos. Então por exemplo, você tem um Big Head Mode que você pode usar com os seus amigos nos diferentes mapas e isso expandirá o tempo de jogo.
Arkade: No tema de expandir, vocês irão trazer mais conteúdo em DLC com história ou focarão nesses diferentes modos?
Meagan: Nós anunciamos que teremos um Season Pass que irá trazer mais conteúdo após o lançamento, mas ainda não discutimos muito sobre qual será o conteúdo e iremos falar mais quando estiver mais perto do lançamento, mas serão três pedaços grandes de conteúdo que encorajará este fator de replay além de conteúdo com história, que é bastante excitante. Em geral teremos muito conteúdo, como diferentes cards e novos skins, para trazer mais por um tempo bastante significativo.
Michael: E especificamente com Rise of the Tomb Raider que não é somente o modo singleplayer, é um jogo que terá 30 a 40 horas só no modo singleplayer mais todo esse conteúdo extra que estamos trabalhando, focando neste universo para Lara e para os fãs da série.
Arkade: O jogo anterior teve um grande foco nas diferentes culturas antigas como pano de fundo. Como vocês veem essa abordagem em Rise of the Tomb Raider?
Michael: Nós fazemos uma pesquisa sobre os diferentes locais do mundo e chegamos a pensar na Síria, mas não podíamos ir até lá, especificamente. No entanto, o nosso Diretor, Bryan Horton, foi para Turquia e pesquisou os diferentes lugares, além da arquitetura e masmorras, e tirou fotos para a gente utilizar como referência. Muitas das coisas que fazemos historicamente cria os myths e locais de Rise.
Meagan: Uma coisa interessante sobre escolher esses myths é porque o time decide procurar o que eles chamam de “Google Myths”, onde você pode procurar sobre eles no Google mas não é necessariamente O Eldorado, assim temos algo que não é de conhecimento geral mas que todos possam procurar. No final do jogo, Lara encontra algo que ela não consegue explicar direito e que parece ser um tipo de evidencia para imortalidade e nós queríamos seguir este conceito, então nós procuramos diferentes mitos sobre imortalidade e criamos uma linha com a nossa história em torno destes mitos, e eles nos ajudam a ditar a ambientação, se ele é um mito relevante ou um mito bem legal com um ambiente interessante, além de vários outros fatores que irão ajudar desafiar Lara ainda mais.
Arkade: Existem outros lugares que irão aparecer no jogo além do que já foi visto, como as montanhas nevadas na versão de demonstração?
Michael: Em Rise of the Tomb Raider nós focamos em dar mais oportunidades para os jogadores irem para outros lugares, então nós atualizamos para que os jogadores possam escolher e ir para os diferentes acampamentos, além da própria história que leva Lara para Síria como um espaço jogável, assim como Sibéria que tem um aspecto muito mais abrangente além da parte nevada. Então procure por isso no jogo que acreditamos que você ficará bastante excitado pela diversidade que teremos.
Meagan: E não é só a diversidade nos ambientes, mas também com a diversidade cultural, então temos cultura da Mongólia, e influencias da Sibéria e Russia que abrange vários anos pela história desses lugares. E o divertido é que você pode jogar da forma que quiser, se você é guiado pela história então pode ir para o caminho principal e terminar tudo em uma média de 15 horas, mas todos os elementos secundários e essas diferentes camadas de história estão lá para você procurar, você irá encontrar as masmorras, os myths, os monólitos, os documentos e cabe somente a você ir até lá, dependendo da forma que você quer jogar.
Lembrando que Rise of the Tomb Raiderserá lançado no dia 10 de Novembro, disponível para Xbox One e Xbox 360 como um exclusivo temporário.
