BGS 2019: variedade de atrações deve equilibrar difícil acesso a grandes jogos
Ontem (quarta-feira, 10) aconteceu o primeiro dia da BGS (Brasil Game Show) deste ano, data reservada para profissionais da imprensa, influencers, convidados e público VIP. Por isso, o evento não estava muito cheio, permitindo acesso rápido aos jogos expostos.
Porém, até o final desta edição (domingo, 13), a expectativa é que a BGS receba um público total de 300 mil pessoas. No sábado, inclusive, os ingressos já estão esgotados. Portanto, quem for ao evento deve equilibrar a programação para não perder muito tempo em filas.
Jogos que ainda não foram lançados, como Final Fantasy VII: Remake, Nioh 2, Marvel’s Avengers, Dragon Ball Z: Kakarot, Bleeding Edge e Luigis Mansion 3, por exemplo, geram filas maiores por caracterizar uma experiência exclusiva da feira. No caso do estande da PlayStation, embora o aplicativo “PlayStation Experience” permita agendar a jogatina de demos expostas, o serviço é limitado nos horários e bastante concorrido.
Mas nada que comprometa a diversão em torno da feira, que é a maior de jogos eletrônicos da América Latina. Aliás, com a volta da Nintendo nesta edição, a BGS conseguiu o que nem a própria E3 fez em 2019: reunir os três maiores players da indústria — os outros são Sony e Microsoft. Tal situação havia acontecido apenas
No estande destas marcas e de outras, é possível acessar jogos triple A, como Gears 5, Fifa 20, Mortal Kombat 11, Mario Kart 8: Deluxe, Borderlands 3 e muitos outros, contando também com jogos em VR e em simuladores. A BGS inclui muitos títulos e ainda conta com um corredor exclusivo de jogos independentes e um espaço com fliperamas arcades e jogos de pinball.
Além disso, também rolam campeonatos de times profissionais — narrados e transmitidos em telão —, apresentação ao vivo da banda Video Game Orchestra — apenas dias 11 e 12 — painéis e sessões de autógrafo com grandes nomes da indústria, entre outros. Desta forma, enquanto tem um cosplay de um lado, do outro tem um grupo de dançarinos de Just Dance, e mais à frente uma família com criança de colo.
Quem também se interessa pela ampliação do público são as marcas, principalmente de varejo, que enxergam o nicho gamer/geek com mais profundidade. Há lojas dos mais variados tipos espalhados pela BGS, como de quadrinhos, moda, eletrônicos, utensílios domésticos etc. Infelizmente, o preço dos produtos não é lá muito acessível. Falando em infelicidade, cabe observar que, de novo, algumas marcas insistem em usar as mulheres como forma de chamar a atenção para os estandes.
Mas em um evento tão grande, os reveses se tornam casos isolados que podem ser facilmente contornados ou evitados no futuro. Por enquanto, com tantas variedades de atrações, fica fácil dispensar qualquer programação e curtir o que estiver na mais perto. Mesmo em um dia reservado, foi possível notar um público mais diversificado em interesses, o que torna a BGS mais dinâmica e minimiza focos de aglomeração.