Cientistas querem usar o poder dos videogames para curar cérebros

11 de fevereiro de 2014

Cientistas querem usar o poder dos videogames para curar cérebros

Mostre esta para quem que fala que videogames só servem para criar assassinos e alienados: pesquisadores da Universidade da Califórnia, na cidade de San Francisco, estão pesquisando tecnologias de videogame para melhorar ou curar o cérebro.

O Dr. Adam Gazzaley do laboratório de neurociência da universidade está investigando a eficácia do uso de jogos para direcionar peças danificadas ou sub-utilizadas do cérebro. Funciona assim: os pacientes usam um eletroencefalograma – uma espécie de chapéu com eletrodos que vão monitorar os impulsos do cérebro – permitindo à equipe de Gazzaley observar as áreas do cérebro que precisam de tratamento. Aí entra o jogo para ajustar estas áreas em tempo real e, quem sabe, até curar os setores danificados encontrados.

A pesquisa já comprova que certos tipos de jogos podem melhorar a função cerebral na questão das habilidades cognitivas e da aprendizagem. Como exemplo mais prático, jogos de tiro em primeira pessoa melhoram a coordenação entre olhos e mão, geram um raciocínio e foco espacial – por fazer os jogadores lidarem com aqueles mapas todos – melhora a percepção visual e a tomada de decisões. Cientistas da Universidade do Texas também descobriram a ajuda que certos jogos têm sobre o desempenho de cirurgiões.

Embora esta ideia seja sobre o tratamento do cérebro ao invés da melhora, o que envolveria o uso restrito apenas a universidades e hospitais, Gazzaley diz que a ideia é levar estas ferramentas para sua casa. “No momento que mostar alguma validade em laboratório, vamos levar a tecnologia direto para a casa das pessoas”, afirma. 

(Via: Polygon / San Francisco Chronicles)

Junior Candido

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