Codemasters é adquirida pela EA por 1,2 bilhão de dólares
Recentemente a gente te contou por aqui que a Take-Two estava em negociações para adquirir a Codemasters. Porém, a Electronic Arts entrou na jogada, e, com mais dinheiro na jogada, arrematou a produtora de jogos como Dirt e F1.
Em novembro, a Take-Two estava em negociações adiantadas com a Codemasters, e iria pagar a bagatela de US$ 994 milhões para fechar o negócio.
Porém, a EA resolveu atrapalhar os planos da Take-Two, e quando ofereceu US$ 1,2 bilhão, ela ganhou prioridade na negociação. Ontem, dia 14/12, a negociação já era dada como certa pela mídia especializada. O aperto de mãos definitivo deve rolar ao longo de 2021.
F1 nos EA Sports
Com a aquisição da Codemasters, a EA engrossa sua lista de estúdios (que já conta com, por exemplo, Respawn Entertainment, Popcap e Bioware, só para citar os maiores) e leva, de brinde, algumas das franquias de corrida mais populares da atualidade, como Grid, Dirt, e, claro, o jogo oficial da F1 que sai todos os anos.
F1, aliás, talvez seja o maior interesse da EA nesta negociação: a empresa já lança títulos esportivos/competitivos licenciados extremamente populares todos os anos. Tem FIFA no futebol, Madden NFL no futebol americano e NHL no hóquei. Ela largou o basquete há uns anos, mas ocasionalmente se aventura por outros esportes, como o UFC.
Com F1, a EA — e o selo EA Sports — mordem uma fatia bem interessante do mercado de racing games — que, diga-se de passagem, ela já detinha sua parcela, graças à popularidade de Need for Speed e da saudosa série Burnout.
O presidente da Codemasters, Gerhard Florin, demonstrou estar animado com o futuro:
“A Electronic Arts e a Codemasters compartilham a ambição de liderar a categoria de games de corrida. Acreditamos que a empresa se beneficiaria do conhecimento, dos recursos e da ampla escala global da EA — tanto em geral quanto especificamente no setor de corrida. Sentimos que esta união proporcionará um futuro empolgante e próspero para a Codemasters, permitindo que nossas equipes criem, lancem e atendam a jogos maiores e melhores, para um público extremamente apaixonado.”
Vamos ver se a mão da EA não pesa sobre os ombros da Codemasters, para que ela possa continuar trabalhando com autonomia dentro de um gênero que ela já tem experiência de sobra.
(Via: The Verge)