Conheça Zandvoort, lar do GP da Holanda da Fórmula 1
Apesar de não ser conhecido pelos fãs mais jovens da Fórmula 1, Zandvoort tem história na categoria. Construída em 1948, o circuito holandês seguiu a tendência de entusiasmo pós II Guerra Mundial, quando a Europa viu a construção de muitos circuitos, muitos deles adaptados de pontos de decolagem das forças aéreas.
Era uma mistura de pista permanente e estradas públicas, assim como Le Mans, em seu traçado pelas 24 Horas. Fez sua estreia em 1952, e protagonizou corridas até 1985, quando foi retirada do calendário. Ficou em um hiato de 25 anos, quando foi confirmada como uma das etapas de 2020. Como houve a pandemia de covid-19, a corrida foi cancelada, fazendo, enfim, sua estreia neste ano de 2021.
A pista, assim como no passado, segue oferecendo algo muito diferente do que estamos acostumados. Zandvoort, obviamente, foi reformada para atender os atuais padrões de segurança. Mas segue sendo um circuito muito rápido, com direito a um trecho que lembra um circuito oval e traçado “old school”.
Veja, abaixo, o traçado da pista em F1 2020, onde o circuito estreou.
O circuito tem jeito de montanha russa, enquanto o carro sobe e desce pelas ondulações do circuito, com a famosa Tarzan, que na atual versão, tem inclinações de 18 graus, dignas do circuito de Indianápolis. A proposta é de atualização, mas sem perder a sua essência. Afinal, foi neste circuito que Gilles Villeneuve fez a histórica volta com três rodas.
Max Verstappen, que corre em casa neste final de semana, disse em comunicado à imprensa que vê Zandvoort como um local de difícil ultrapassagem, mas que recompensa um bom desempenho. Acredita que uma boa qualificação por lá é fundamental, cabendo ao piloto conseguir explorar o máximo possível do traçado, para garantir o melhor tempo e, assim, conseguir executar uma boa prova.