Correios querem implementar sistema para acabar com frete gratuito das lojas chinesas

13 de março de 2018

Correios querem implementar sistema para acabar com frete gratuito das lojas chinesas

Compra produtos na China? Pois os Correios estão de olho nesta situação e querem implementar algumas mudanças quanto ao envio de seus produtos. É que, segundo a estatal, o frete grátis aplicado pelas lojas causam perdas de R$1 bilhão aos cofres públicos. E, por causa disso, a empresa, quer rever este tal frete.

Para o Valor, a empresa afirma que as lojas chinesas enviam seus produtos através de frete gratuito, utilizando serviços postais baratos, sem códigos de rastreamento, não utilizando o serviço de encomenda registrada. Com isso, as encomendas vem sem etiquetas no padrão internacional, que inclui o CEP do destinatário em código de barras, obrigando-os a fazer a triagem manual. Vale lembrar que estes sites oferecem sim o frete gratuito, porém disponibilizam a opção de frete registrado, pagando um valor a mais na compra, de acordo com a preferência de segurança e prazo do comprador.

Enfim, os Correios alegam que é por isso que as encomendas chinesas demoram mais para chegar até o comprador, e além disso, alegam perder R$ 15 por cada pacote que não foi registrado, com um registro de aproximadamente 300 mil encomendas chegando diariamente no país. Além do Brasil, os congressistas dos Estados Unidos também pressionam as taxas, além do tema já ter sido questionado na União Postal Universal, órgão da ONU que lida com os serviços postais de 192 países. Porém, a China não recebeu qualquer reclamação formal até o momento.

De qualquer forma, a estatal tem planos de implementar um sistema ainda neste ano que obriga o comprador a pagar pelos custos de frete no momento de entrega do pacote. Os Correios operam com exclusividade no Brasil com serviços postais com base na Lei 6.538, de 22 de junho de 1978, que dispõe em seu Art. 2º que “O serviço postal e o serviço de telegrama são explorados pela União, através de empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações”.

Você acha que os Correios estão certos ao fazer isso? Você acredita que as compras chinesas chegariam de maneira mais rápida e satisfatória com mudanças no frete? Como seria um modelo justo para que encomendas possam ser pagas, porém entregues em prazo adequado? Queremos ouvir a sua opinião.

Junior Candido

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