Crimson Room Decade te coloca na mesma sala vermelha de 2006, mas com nova dor de cabeça

5 de julho de 2016

Crimson Room Decade te coloca na mesma sala vermelha de 2006, mas com nova dor de cabeça

Em 2006, em uma era pré-Facebook, pré-Youtube (sim, eles já existiam, mas a maioria de vocês nem sabiam de sua existência), com o Orkut e MSN fazendo as vezes das redes sociais, com direito a corujão nas Lan Houses, apareceu um tal de Crimson Room, um daqueles jogos simples que cativam por sua personalidade e por ofercer algo diferente.

O game é simples e direto: ele te colocava em uma sala vermelha, com vários itens a serem coletados, para decifrar um quebra-cabeça importante, já que você acordou neste quarto vermelho, sem saber como foi parar lá, e pior, como sair também. Pesquisando e quebrando a cabeça, informações importantes são reveladas, ajudando no progresso do game.

Pois bem, dez anos depois, a sala vermelha retornou, mas agora totalmente em três dimensões, oferecendo um novo desafio para os fãs do gênero, e do jogo da década passada.

Para começar, bem-vindo ao mundo 32-bit

Crimson Room Decade te coloca na mesma sala vermelha de 2006, mas com nova dor de cabeça

A melhor solução possível para adaptar Crimson Room para o mundo 3D foi “transforma-lo” em um point and click como Myst. Com cara de jogos desse estilo, que ficaram populares na época dos 32-bit, e mais ainda na era do Windows 95, o trabalho artístico do game nos leva a nostalgia por duas vezes: a primeira é por relembrar como era a vida há dez anos atrás e a segunda é na aura “anos 90” que o jogo nos oferece.

A sala vermelha ficou um pouco mais escura, com ambiente de chuva e raios caindo a todo momento, com direito a uma lâmpada que pisca vez ou outra e os muito itens espalhados pela sala aguardando sua investigação.

Quem sou eu?

Crimson Room Decade te coloca na mesma sala vermelha de 2006, mas com nova dor de cabeça

Jean-Jacques Gordot, o “premiado” que acordou na tal sala vermelha, e que tem que lidar com um clima sombrio, que soma o fato de que ele acredita que já esteve por ali antes, mais uma trilha que insiste em trazer tensão a todo momento.

Para piorar (ou não), a investigação é de fritar o cérebro, pois não há muito o que se fazer a não ser procurar itens e mais itens na sala. Não há outro lugar para ir e a sensação é a de que sempre “falta algo que não está lá”. Claro que, resolvendo tudo pela primeira vez, é fácil decorar e fazer de novo, mas a primeira vez realmente pega pesado com o jogador.

Um desafio diferente

Em um mundo com jogos oferecendo tantas possibilidades e cenários, Crimson Room Decade te propõe apenas uma sala e alguns itens. E isso é suficiente para um bom quebra-cabeça, e dos bem difíceis. Prato cheio para os fãs do gênero, Crimson Room Decade está disponível na Steam, com legendas em português.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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