Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Destiny

24 de dezembro de 2014

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Destiny

Destiny pode ter sido frustrante e decepcionante para muita gente, mas foi um dos maiores lançamentos do ano e possui suas qualidades, merecendo figurar entre os Melhores Jogos do Ano!

Produzido pela Bungie, empresa que fez escola com a série Halo, Destiny mistura FPS e ficção científica com uma pitada de MMO para nos colocar em uma guerra dos Guardiões contra a Treva, um mal ancestral que colocou a raça humana à beira da extinção.

Destiny é um jogo lindo e muito bem calibrado, mas também é cheio de problemas: sua história é piegas (e muito mal contada) e ele é extremamente repetitivo, obrigando o jogador a fazer a mesma coisa de novo e de novo incontáveis vezes na busca por armas e equipamentos lendários para “upar” seu Guardião.

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Destiny

Porém, apesar disso ele ainda consegue ser divertido. Seu lado “social” — é possível curtir a campanha toda ao lado de mais 2 amigos, sem contar a Raid que aceita 6 players e os diversos modos PvP — e seu implacável sistema de grinding são suficientes para manter milhões de jogadores conectados todos os dias.

Verdade seja dita, chega a ser surpreendente que um jogo tão engessado e repetitivo consiga manter tantos jogadores online por tanto tempo. É difícil definir o motivo, mas a fórmula de Destiny é realmente viciante, e a expectativa de conseguir “aquele” equipamento lendário consegue ser tão frustrante quanto aditiva.

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Destiny

Estou ciente dos problemas de Destiny, e falei bastante sobre eles em minha resenha. Porém, Destiny é provavelmente o game que eu mais joguei este ano (já se vão mais de 100 horas e contando), e eu ainda me divirto, mesmo cumprindo as mesmas missões e matando os mesmos inimigos com os amigos.

Isso sem contar que ele é um dos jogos mais bonitos do ano, possui uma trilha sonora incrível e chegou ao Brasil 100% dublado e legendado em português!

Apesar de seus problemas, jogar Destiny — explorar seus belos e inóspitos planetas ao lado dos amigos, ao som de uma trilha épica — é uma tremenda experiência, e foi um dos jogos que mais me cativou neste ano.

Rodrigo Pscheidt

Jornalista, baterista, gamer, trilheiro e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.

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