F1 22 – Conheça todas as curvas de Silverstone
Silverstone é um dos templos máximos do automobilismo. Se Indianápolis foi o local que viu nascer a Indy, o berço da F1 é o circuito inglês, que serviu anteriormente como local de decolagem e pouso dos aviões da RAF, a Força Aérea Real Britânica, durante a II Guerra Mundial. O local é emblemático por diversos motivos.
Além de sua serventia durante os dias de guerra na Europa, o local também é próximo da maioria das sedes das equipes, além de ser um local no qual diversos pilotos correm em categorias inferiores, enquanto sonham com o assento de F1, semelhante a aura que Interlagos oferece para pilotos brasileiros.
O circuito também cativa os pilotos por ser veloz, e oferecer a maior força-G entre os circuitos do calendário. O simples fato de que os pilotos só freiam o carro na terceira curva, enquanto fazem a Abbey e a Farm acelerando, mostra um pouco do que é uma pista que, também, oferece quatro áreas mais retas, garantindo aceleração.
Assim, veja conosco, usando de base o F1 22, todas as curvas de Silverstone, lar do GP do Reino Unido. Conhecer todas as curvas é importante para saber o que te espera em um circuito veloz e que exige, por causa disso, atenção constante do piloto/jogador, para saber posicionar sempre o carro de forma ideal. Pois Silverstone é rigorosa e não é das mais amistosas para quem erra.
As 18 curvas de Silverstone:
1 – Abbey: Tem este nome por causa de uma granja que existia por ali, chamada “Luffield Abbey Farm”. Ela é uma das raras primeiras curvas nas quais o piloto a faz acelerando, o que exige atenção para uma entrada correta logo após a reta de largada.
2 – Farm: A segunda curva, para a esquerda, também é larga e veloz, sendo feita com o pé embaixo. Tem seu nome por uma razão óbvia: perto da granja, existia a fazenda que batizou a curva.
3 – Village: Só na terceira curva o piloto usa o freio, em uma curva mais fechada que tem o nome de “vila” em homenagem aos moradores da pequena vila que tem o mesmo nome do circuito.
4 – Loop: A curva que tem nome de laço representa a mais lenta de Silverstone. Como o piloto vem da Village já em menor velocidade, a Loop é feita ainda mais devagar.
5 – Aintree: A quinta curva conecta o piloto à uma reta, e tem esse nome em homenagem a outro circuito, que também foi sede do GP britânico, em cinco oportunidades.
6 – Wellington Straight: a reta, que obviamente é feita pisando fundo, tem esse nome como homenagem a base aérea que estava ali durante os dias da II Guerra Mundial.
7 – Brooklands: mais uma curva que exige frenagem após uma reta, tem esse nome em homenagem ao local que sediou os Grande Prêmios Britânicos em 1926 e 1927.
8 – Luffield: Saindo da Brooklands, você vira à direita para a Luffield, curva que tem esse nome devido à antiga Abadia de Luffield.
9 – Woodcote: É batizada assim por causa do Royal Automobile Club (RAC), e é mais uma curva feita em alta velocidade.
10 – National Pit Straight: Esta é a antiga reta do circuito, que ainda serve para o circuito principal, e também é a reta final de competições nacionais.
11 – Copse: a curva vem de referência a um pequeno bosque que fica por ali. Era a primeira curva original do circuito, por isso, tem um estilo semelhante à Abbey, a primeira curva atual. Também deve ser feita em alta velocidade.
12 – Maggots: Mais uma curva feita em alta velocidade, com as marchas mais altas, tem esse nome por causa do Campo Maggot.
13 – Becketts: Se você reparar, as três primeiras curvas, apesar de diferentes, seguem o mesmo princípio de curvas rápidas do traçado original. Becketts, que homenageia a Capela St. Thomas A. Beckett que ficava ali próximo, também é veloz.
14 – Chapel: A saída da Becketts tem o nome de “capela” pelo mesmo motivo. Conecta o circuito para a maior reta do circuito, ou seja, saia dela com o pé fundo.
15 – Hangar Straight: a enorme reta tem uma razão histórica para ser assim: a Reta do Hangar era, nos tempos da II Guerra, local de pouso e decolagem dos aviões da RAF, cujos hangares ficavam por ali. Por se tratar de uma reta, o pé embaixo no acelerador é obrigatório.
16 – Stowe: Uma curva que inicia a parte final do circuito e que não é tão fechada, tem esse nome por causa da Escola Stowe, que fica próxima do local.
17 – Vale: Mais uma reta, que liga a Stowe à Club, tem o diferencial de trazer uma pequena ondulação, por isso ganhou o nome de “vale”.
18 – Club: Mais uma curva que homenageia o RAC, responsável por organizar o primeiro Grande Prêmio em Silverstone, e por nomear as curvas originais da pista.
International Pit Straight: A reta final do circuito tem o nome “internacional”, já que Silverstone tem dois traçados, o “nacional” e o “internacional”, que é o utilizado pela Fórmula 1. A pista termina logo após contornar a Club, e guia para a reta que faz iniciar uma nova volta no circuito.
Setup para Silverstone no F1 22
Para aproveitar Silverstone da melhor maneira possível, siga nossa sugestão de setup. Ele já leva em consideração o novo game, que traz as novas regras, que exigem algumas adaptações por parte dos jogadores:
- Aerodinâmica da asa dianteira: 10
- Aerodinâmica da asa traseira: 20
- Ajuste de diferencial aceleração ativa: 50%
- Ajuste de diferencial aceleração inativa: 50%
- Cambagem dianteira: -2.50
- Cambagem traseira: -2.00
- Toe dianteiro: 0.09
- Toe traseiro: 0.20
- Suspensão dianteira: 3
- Suspensão traseira: 5
- Barra estabilizadora dianteira: 2
- Barra estabilizadora traseira: 3
- Altura frontal: 3
- Altura traseira: 5
- Pressão dos freios: 100%
- Balanceamento dos freios dianteiros: 50%
- Pressão do pneu dianteiro direito: 25 psi
- Pressão do pneu dianteiro esquerdo: 25 psi
- Pressão do pneu traseiro direito: 23 psi
- Pressão do pneu traseiro esquerdo: 23 psi