Com games e muita criatividade, Pixel Show 2017 faz bonito com suas atrações

4 de dezembro de 2017

Com games e muita criatividade, Pixel Show 2017 faz bonito com suas atrações

Realizado nos dias 2 e 3 de dezembro em São Paulo, o Pixel Show 2017 ofereceu, tanto em palestras quanto em seus estandes, um show de criatividade e ideias inovadoras. Os visitantes puderam conferir novidades em quadrinhos, videogames, realidade virtual, design, moda e até contaram com um festival de música à disposição.

Para os videogames, uma novidade interessante estava com a turma do Meu Fliperama. Eles fazem consoles baseados em um mini Super Nintendo e também em uma versão menor do Atari 2600, impressos em 3D. Os consoles são depois finalizados na parte exterior e recebem o Raspberry Pi para rodar os mais variados jogos. Eles também fazem gabinetes de arcade, com a diferença de que preferiram o caminho da réplica, oferecendo gabinetes nos mesmos moldes daqueles que a gente adorava há vinte anos atrás.

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Também pelo lado dos games, pudemos conferir mais uma vez o excelente Pixel Ripped 1989. O jogo é praticamente o mesmo que foi apresentado na Brasil Game Show, porém o game foi melhor trabalhado e está cada vez mais incrível, com sua simplicidade no gameplay misturado com uma tonelada de conteúdo que te envolve durante a jogatina, como a já clássica situação a qual é preciso prestar atenção na professora enquanto deve jogar escondido para salvar o mundo, distaindo-a quando necessário.

A tecnologia também falou alto no evento. Conferimos o caderno da Moleskini, que se conecta a Creative Cloud da Adobe e conta com um recurso bem interessante: você desenha no caderno, fotografa em um app específico e o desenho vira JPG ou SVG, indo direto para o Photoshop e Illustrator, podendo ser manipulado como imagem ou vetor. E também conhecemos os acessórios impressos em 3D da Noiga, com design moderno e que chamam bastante atenção pela sua praticidade.

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Uma exposição de Lego também fazia parte dos corredores da feira, com várias referências: dos heróis Marvel e DC, passando por navio pirata, e chegando até o MASP e a Avenida Paulista, os fãs de Lego gastavam um bom tempo pelo espaço. E, falando em miniaturas, pudemos conhecer o competente trabalho da Terreo Estúdio, especializado em stop-motion e que nos mostrou um pouco de seu trabalho, que impressiona por não parecer, em um primeiro momento, stop-motion, e sim, animação em 3D. O que mais chamou atenção nos cenários apresentados foram a riqueza de detalhes, como em uma cozinha a qual tinha queijo bem ralado na pia, mesa com biscoitos, uma pia que dava impressão de que saía água de verdade e um chocolate aberto e já consumido.

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Simuladores e estúdios de tatuagem também tiveram vez na feira, além de diversas oficinas criativas, que envolviam desde customização de camisetas até trabalhos minimalistas.

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Na área de palestras, a riqueza em conteúdo não foi diferente. Entre os destaques das 13 palestras apresentadas, a ucraniana Sasha Unisex mostrou todo o seu talento com tatuagens. Entre tatuagens tridimensionais, tatuagens removíveis que parecem de verdade, e sua paixão por unicórnios, a designer chamou muita atenção com seu trabalho e simpatia. Também pudemos conferir Marcelo Pontes, da Cactus, contando sua trajetória no mundo da arquitetura, que tem entre suas histórias uma participação positiva em um evento da ONU que teve a Beyoncé como protagonista.

E, junto ao Pixel Show, rolou o Jagermeister Grounds, festival de rock que contou com a presença de várias bandas, contou com uma apresentação do Dead Fish, que em 40 minutos trouxe toda a energia típica de um show da banda, com seus sucessos de todas as épocas, da era independente, até a fase dos anos 2000, a qual figuravam constantemente na MTV e nas rádios de rock Brasil afora. E o festival encerrou com o Deap Vally, após dois dias de música.

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O Pixel Show 2017 surpreende pelo conteúdo, 80% dele gratuito. Com gente criativa mandando muito bem nos estandes, passando por palestrantes excelentes em temas relevantes, e finalizando com música de primeira, pudemos observar que a criatividade está em alta no Brasil, e que há uma harmonia bem interessante entre as variadas formas de expressá-la. A tecnologia chega para facilitar e transformar a arte e o dia a dia das pessoas que convivem ou conviverão com criativos que caminham junto a ela e não era difícil passar vários minutos conhecendo as diversas novidades dos estandes. Quem ganha é o público, que não se sente apenas parte de um evento feito “para vender coisas”, e que pode acompanhar muita coisa bacana.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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