iPhone 13 Pro e Pro Max recebem, quatro anos depois do Razer Phone, telas de 120Hz
Ontem, em seu tradicional evento na Califórnia, a Apple anunciou o novo iPhone. Com o nome de iPhone 13, o dispositivo terá quatro modelos: seguirá com uma versão “mini”, o produto original, a versão Pro e a top de linha, a Pro Max.
No Brasil, os preços vão de R$ 6.599, com o iPhone 13 Mini de 128GB, até R$ 15.499, com o iPhone 13 Pro Max de 1TB.
Em design, os produtos são muito semelhantes aos modelos anteriores, mas por dentro, há evoluções. O processador desta nova linha é um A15 Bionic, com a promessa por parte da Apple de que este processador é 50% mais rápido do que “a concorrência”, sem deixar claro quem seria a concorrente.
Há também melhorias na bateria, com a promessa de uma hora e meia a duas horas a mais de bateria, dependendo do aparelho. As câmeras também mudaram, com a versão Pro Max contando com três sensores de 12MP, mais o sensor LiDAR. Sendo eles um sensor regular, um de 120 graus e um com zoom óptico de 3X.
Mas para quem usa o smartphone para jogar ou assistir filmes e séries, a grande novidade, ao menos no universo do iPhone, é a chegada, enfim, da tela True Motion, com 120Hz, o que garantirá maior fluidez no uso do aparelho, além de garantir vídeos mais agradáveis de se assistir. Os aparelhos que contarão com esta tela são o iPhone 13 Pro e o Pro Max.
Entretanto, já faz quase quatro anos, em novembro de 2017, que a Razer introduziu o seu Razer Phone, que já possuía uma tela com os mesmos 120Hz de taxa de atualização. Também falamos, recentemente, do LeNovo Legion Phone Duel, que, entre outras coisas, já tem taxa de atualização ainda maior, de 144Hz.
As telas de 120Hz já estão presentes em outros produtos Android como o Samsung Galaxy S20, Xiaomi Mi 10 ou o Asus Rog Phone II. Uma tela com tal taxa de atualização deixa a navegação mais fluída e agradável, mas faz uma diferença significativa na hora de assistir a um filme ou série, além dos games.
Como o mundo dos games móveis já está imerso nesta tecnologia, games como CoD Mobile, Free Fire, Real Racing 3, Asphalt 9 e muitos outros já possuem suporte nativo para estas telas, elevando, assim, a qualidade que já está alta, dos jogos deste gênero.
Com o Apple Arcade em seu projeto de investimento em games, resta saber como a Apple lidará com a sua plataforma de games no futuro, uma vez que será possível que estúdios parceiros possam produzir games explorando este potencial em breve. Falei, em outra oportunidade, sobre algumas possibilidades que a Apple poderia escolher ao seguir investindo em videogames.