Killer Instinct 3 poderia ter sido uma prequela com crianças, como em Virtua Fighter Kids
Killer Instinct 3 permanece apenas no reino dos jogos que nunca existiram, mas, se tivesse acontecido, poderia ter adotado uma abordagem intrigante, revela o designer Kev Bayliss. Ele compartilha que o terceiro capítulo da série teria apresentado versões mais jovens dos personagens principais, uma espécie de prequela ao estilo Virtua Fighter Kids da SEGA. Nessa ideia não concretizada, cada lutador teria “aperfeiçoado seus movimentos, ganhando mais antes dos próximos capítulos de suas vidas”.
Destinado ao N64, o game foi cancelado por causa do “fim da febre” dos jogos de luta, com Bayliss revela: “Para Killer Instinct 3 no N64, eu queria focar nos personagens quando crianças, uma prequela onde você aprimorava seus movimentos, ganhando mais antes dos próximos capítulos de suas vidas, mas isso nunca aconteceu. Em vez disso, ajudei a fazer Diddy Kong Racing, porque, aparentemente, a ‘moda’ dos jogos de luta acabou!”.
Com sua notável contribuição para a série Killer Instinct, Bayliss emprestou suas habilidades de artes marciais, realizando muitos dos movimentos característicos dos personagens para referência antes de integrá-los ao jogo.
Lançado em 1994, o Killer Instinct original pretendia destacar o poder do então vindouro Ultra 64, embora, quando o console chegou em 1996, como o Nintendo 64 que conhecemos, a conexão entre arcade e console fosse limitada. Lembrando, claro, do famoso port para Super Nintendo. Em 2013, a série foi ressuscitada para o Xbox One, sem a participação direta da Rare. Bayliss, que ingressou na Rare em 1987, contribuiu significativamente para projetos emblemáticos como Donkey Kong Country e Battletoads, antes de se separar em 2005 e, mais tarde, unir-se à Playtonic Games em 2015, um estúdio formado principalmente por ex-funcionários da Rare.