Mais uma vez, e de uma vez por todas, Phil Spencer diz que Call of Duty fica no PlayStation
Desde que a Microsoft anunciou a compra da Activision e, com ela, a franquia Call of Duty, Phil Spencer já falou uma, e muitas outras vezes, que o PlayStation continuaria recebendo os games da franquia. Até um rumor, que circulou em janeiro, dizia que ao menos os consoles da Sony receberiam ao menos três games. Mas o chefe de Xbox deixou claro que a série continua intocada, e seguirá tendo jogos lançados no agora sistema concorrente.
Mesmo assim, até hoje surgem rumores, teorias e discussões sobre o tema. Agora, ao que tudo indica, Spencer quer deixar claro, de uma vez por todas, que Call of Duty continuará tendo games lançados no PlayStation. Desta vez a declaração foi no Decoder, onde o chefe de Xbox falou mais uma vez sobre o assunto, tentando deixar o assunto por encerrado:
“Não será sobre em algum momento eu puxar o tapete debaixo das pernas do PlayStation 7 e dizer a eles ‘ahaha você simplesmente não escreveu o contrato por tempo suficiente'”, diz Spencer. “Não há contrato que possa ser escrito que diga para sempre”, concluiu, a respeito de possíveis exigências em forma de contrato que garanta a continuidade da série no universo rival.
Em setembro, o The Verge apresentou um compromisso firmado por Spencer, por escrito, com Jim Ryan, o chefe de Playstation, onde disse que manteria CoD no sistema da Sony por “vários anos”, além de manter o acordo de marketing existente entre Sony e Activision. Na época, a Microsoft demonstrou compromisso de manter e honrar todos os acordos que a Activision Blizzard já possuíam antes da aquisição.
A Sony chegou a chamar a oferta da Microsoft de “inadequada”, além de reclamar na União Europeia sobre a aquisição da Activision pela concorrente. Entretanto, Spencer diz que está aberto para assumir tal compromisso, e manter os jogos em todos os sistemas os quais são lançados regularmente, e no futuro. Ele explicou, em entrevista recente, que planeja fazer com Call of Duty o mesmo que já faz com Minecraft, ou seja, manter o game até nos sistemas concorrentes.
“Essa ideia de que escreveríamos um contrato que diz a palavra ‘para sempre’, eu acho que é um pouco boba, mas para fazer um compromisso de longo prazo com o qual a Sony e os reguladores se sentiriam confortáveis, não tenho nenhum problema com isso”, diz Spencer. “Não há nada pelas minhas costas. É o Call of Duty Modern Warfare II indo muito bem no PlayStation, indo muito bem no Xbox. O próximo jogo, o próximo, o próximo, o próximo, o próximo, o próximo [jogo]. Nativo na plataforma, sem ter que assinar o Game Pass“, concluiu.
Por fim, Spencer também disse que “colocaria as próprias receitas em risco”, se removesse Call of Duty do PlayStation, afirmando também que “a Microsoft deixou claro que está contando com as receitas da distribuição de jogos da Activision Blizzard no Sony PlayStation”.