Melhores do Ano Arkade 2018: Assassin’s Creed Odyssey

31 de dezembro de 2018

Melhores do Ano Arkade 2018: Assassin's Creed Odyssey

A primeira sensação que tive ao ouvir o anúncio de Assassin’s Creed Odyssey foi: “de novo”? Depois do excelente Origins, game que mostrou que a Ubisoft estava disposta a mudar pra melhor sua franquia, o anúncio de um game que teria um plano de fundo semelhante trouxe aquela sensação de voltar nos tempos dos jogos anuais da franquia, que nada de excepcional somavam a um universo tão fico.

Mesmo assim, como fã de Assassin’s Creed, decidi dar uma chance pra saga de Kassandra e Alexios. E, para minha surpresa, o jogo estava excelente. Tudo aquilo que curti em Origins, voltou melhor e mais completo. Era possível evoluir o personagem de forma ainda mais completa, os navios voltaram, e de um jeito bem legal, em um mundo muito mais vivo e desafiador.

A Grécia Antiga — lar da democracia, das artes, das Olimpíadas, e de tantos outros conceitos que fazem parte até hoje do nosso dia a dia — também se mostrou um excelente plano de fundo. Seja pela história do jogo, pela sua mitologia, ou mesmo pelos personagens que você encontra no caminho, como Sócrates, tudo o que o jogo te oferece para explorar mostra o quanto que a Ubisoft trabalhou neste projeto.

Melhores do Ano Arkade 2018: Assassin's Creed Odyssey

A sensação que tive, ao jogar, era de que este game, ao contrário dos outros, não foi “feito em um ano” daquele jeito meio requentado. Ele foi desenvolvido junto com Origins. Origins apresentaria o conceito moderno da série, e introduziria os jogadores para as novidades. Já Odyssey, elevaria tudo, oferecendo ainda mais opções e possibilidades. A questão de levar a Odisséia baseado em suas escolhas e ações deixou o game ainda mais incrível, com situações questionáveis e missões que sempre trazem um algo a mais.

E, falando na Odisséia, temos aqui a cereja do bolo. Alexios é um personagem muito bem construído e, na minha opinião, Kassandra já é uma das melhores personagens de toda a franquia. Carismática, irônica e determinada, sua vida traz muito mais do que “mais uma assassina” para cumprir a vaga que o jogo oferece. Inclusive, muitas questões relacionadas ao universo do jogo podem ser acompanhadas por aqui, em um contexto que, mesmo sem assassinos ou templários, segue extremamente competente.

Melhores do Ano Arkade 2018: Assassin's Creed Odyssey

Mesmo com alguns bugs (como sempre), e aquela sensação de irreal, o game compensa com suas escolhas. O realismo, muito próximo do lado do gameplay, acabou transferido para as questões das escolhas, o que faz o game ter um lado reflexivo quanto à suas ações, e que consegue mostrar que a série está sim indo por um bom caminho.

Leia nossa análise completa de Assassin’s Creed Odyssey e não deixe de acompanhar Kassandra ou Alexios em uma jornada pela Grécia Antiga.

Junior Candido

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