Melhores do Ano Arkade 2018: Marvel’s Spider-Man
Não se pode dizer que faltaram jogos do Homem-Aranha no mundo dos games. Desde os tempos do Atari, o Cabeça de Teia protagonizou dezenas de jogos, uns bons, outros nem tanto. Aí veio a Insomniac Games e colocou o herói em seu lugar de direito: na disputa pelo GOTY, e em toda lista de Melhores do Ano que se preza!
Marvel’s Spider-Man não tem pudores na hora de reinventar alguns dos personagens mais famosos das histórias em quadrinhos. O Peter Parker do game não é nem fotógrafo nem cientista, mas um estagiário que mal consegue pagar o aluguel. Mary Jane aqui é sua ex, e trabalha como jornalista investigativa em um Clarim Diário que não está mais sob o comando de J. Jonah Jameson — que agora comanda um programa de rádio/podcast, mas segue ferrenho em sua missão de desmoralizar o Aranha. Norman Osborn, quem diria, aqui não é o Duende Verde, mas o prefeito de Nova York!
Apesar de todas essas mudanças, tudo é imediatamente familiar, e ao vestirmos o (novo) uniforme do Aranha, Manhattan torna-se um imenso parque de diversões, pelo qual podemos ir e vir de forma alucinadamente rápida e acrobática com nossas teias, enquanto caçamos bandidos e resolvemos crimes.
O gameplay de Marvel’s Spider-Man é fluido, responsivo e ágil como tem de ser, seja na exploração (altamente vertical) ou na pancadaria. A campanha é coroada por perseguições épicas, boss battles contra diversos vilões emblemáticos e um ar cinematográfico digno de um Triple A.
Mas a Insomniac Games não se limitou a fazer um jogo incrível, ela ainda quis provar que conhece e respeita o “Aranhaverso“, enchendo o jogo de easter-eggs e referências para os fãs pirarem. Mais do que um jogo, Marvel’s Spider-Man é uma carta de amor ao Amigão da Vizinhança, produzida com extremo capricho, cuidado e atenção aos detalhes.
Confesso que está difícil largar Marvel’s Spider-Man. Mesmo depois de tê-lo platinado, eu ainda revisito o jogo esporadicamente, seja para tirar umas fotos maneiras para o meu Instagram, seja pelo puro e simples prazer que é se balançar pelos céus de NY e surrar alguns caras maus. Acabei de zerar a “trilogia” The City that Never Sleeps, e já espero que o jogo receba mais conteúdo em 2019!
Leia nossa análise de Marvel’s Spider-Man e não deixe de experimentar o que sem dúvida é o primeiro jogo de super-herói a se equiparar à série Batman Arkham. O Aranha protagonizou um baita jogo, e “escalou” com gosto seu lugar em nossa lista de Melhores do Ano!