Melhores do Ano Arkade 2019: eFootball PES 2020

26 de dezembro de 2019
Melhores do Ano Arkade 2019: eFootball PES 2020

Entra ano, sai ano, e muitas coisas são sempre bastante incertas. Mas se tem algo que é seguro afirmar é que PES e FIFA estarão, novamente, com suas novas versões anunciadas para o começo do segundo semestre. 2019, claro, não foi diferente, e não tardou para que eFootball PES 2020 estivesse listado dentre os lançamentos de setembro, com essa pequena mudança no tradicional título do game.

A alteração deveria marcar um investimento da Konami no mundo dos e-Sports, valorizando os modos competitivos (e até colaborativos), sejam eles amadores ou profissionais. Na prática, a mudança não parece ser tão significativa assim e o jogo trouxe muito mais melhorias nos modos de carreira – sobretudo o clássico Master League, que recebeu animações e estrelas para os bastidores – do que necessariamente nos de caráter multiplayer.

Melhores do Ano Arkade 2019: eFootball PES 2020

A presença de PES em nossa seleta lista está exatamente na evolução que o jogo apresenta que, sim, pode parecer sutil em um primeiro olhar, mas que ao mesmo tempo, faz uma diferença danada para os mais fiéis fãs de games de futebol. A primeira destas alterações está na velocidade do jogo, muito mais cadenciada quando comparada à correria das versões 2018 e 2019. Há um tempo de movimento, de passe e de drible que merece uma adaptação bem evidente dos jogadores.

Outros elementos como a fidelidade visual, principalmente dos clubes com contratos de exclusividade, e as melhorias da física do jogo também são destaque. A falta de algumas licenças, claro, é sentida, mas para nós brasileiros, o cuidado especial (que pode melhorar, vale destacar) com os nossos times da primeira e da segunda divisões conta a favor do jogo. O mesmo vale para a localização da narração com Milton Leite e Mauro Betting, que podem estar um pouco recicladas, mas ainda dão um tempero interessante para o jogo.

Melhores do Ano Arkade 2019: eFootball PES 2020

Claro, há seus probleminhas, como de praxe. A inteligência artificial, as vezes, parece sofrer apagões irritantes, e a física acaba se embananando mais do que deveria em certos lances corriqueiros, mas o saldo se mantém muito positivo e, novamente, é um dos games mais populares do ano, daqueles que muitos amam odiar e, é necessário assumir, odeiam adorar. Como diria o narrador, as vezes com sinceridade, as vezes com ironia, “que beleza”! E se você quiser explorar um pouco mais do que achamos do jogo em detalhes, relembre a nossa análise aqui.

Paulo Roberto Montanaro

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