Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: South Park A Fenda que Abunda Força
Em uma época em que RPGs por turnos tradicionais estão em falta no mercado, é bom vermos que de vez em quando ainda pintam bons representantes do gênero… mesmo que seja algo irreverente e sem noção como South Park: A Fenda que Abunda Força, sequência de um ótimo jogo de 2014 que chega mais flatulento e absurdo do que nunca!
Se em Stick of Truth as crianças da cidade estavam brincando de fantasia medieval, agora o que temos é uma história de super-heróis pautada pela zoeira, que brinca com a “rivalidade cinematográfica” entre Marvel e DC para transformar a criançada em super-heróis (e supervilões), com o objetivo de angariar dinheiro para produzir uma mega franquia.
Politicamente incorreto como sempre, South Park A Fenda que Abunda Força já começa polêmico, pois o nível de dificuldade do jogo é determinada pela cor da pele do seu personagem. Apesar de todas as piadas potencialmente ofensivas e de todo o conteúdo sexual impróprio para menores, o core do game oferece uma experiência de RPG bastante tradicional, com combates por turnos, movimentação em quadrantes, ataques com área de efeito, alterações de status e muito mais.
Curiosamente, este mix de besteirol com RPG funciona muito bem, oferecendo batalhas intensas e variadas, side missions divertidas e uma party eclética cheia de personagens legais. Tudo isso com a maior cara de desenho animado, em uma das transições mais perfeitas de um programa de TV para a mídia interativa que é o videogame.
Pode não parecer em uma primeira olhada, mas South Park A Fenda que Abunda Força é “um RPG raiz”, que se destaca em tempos onde franquias clássicas acabaram se tornando games de ação. Um jogo divertido, imersivo e desbocado, com aventuras obscenas com um gostinho de infância… e um cheirinho de peido.
Aproveite que está aqui e leia nossa análise completa de South Park A Fenda que Abunda Força!