Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: What Remains of Edith Finch

29 de dezembro de 2017

Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: What Remains of Edith Finch

Videogames podem nos marcar por diversas razões: existem aqueles que se tornam memoráveis por suas mecânicas bem calibradas, outros por sua experiência cinematográfica intensa. Mas, independente de tudo isso, uma boa história é fundamental, especialmente se contada de forma lúdica e criativa. What Remains of Edith Finch entrega exatamente isso.

What Remains of Edith Finch nos conta a jornada da jovem Edith Finch pela antiga casa onde nasceram (e morreram) diversas gerações de sua família. Conforme seus antepassados morriam, seus quartos eram selados, transformando-se em santuários à memória daquelas pessoas.

Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: What Remains of Edith Finch

Assim, mesmo tendo crescido lá, Edith não conhecia muitas áreas da casa, mas agora está livre para explorar, e acaba descobrindo que a casa é mais misteriosa do que ela pensava, com passagens secretas e lembranças que irão lhe contar um pouco mais da vida (e morte) de seus parentes.

Na prática, o que temos aqui é meio que uma coletânea de contos: cada cômodo conta uma história sobre a pessoa que ali vivia, e as formas criativas com que narrativa e gameplay se misturam tornam a jornada ainda mais interessante, diversificando as mecânicas para algo que transcende o básico dos “walking simulators”.

Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: What Remains of Edith Finch

Há um trecho inteiro do game contado dentro de uma história em quadrinhos.

What Remains of Edith Finch trata de temas um tanto fúnebres, mas sempre com uma abordagem lúdica e fantasiosa que tornam o conjunto da obra muito mais mágico. Em um momento nos tornamos um gato, noutro entramos em uma história em quadrinhos de terror, e tudo isso agrega muito valor à experiência.

Ainda que eu não seja um grande fã de walking simulators, sou fã de boas histórias, e What Remains of Edith Finch entrega isso com louvor. É um jogo diferente e até um pouco esquisito, mas extremamente carismático e bem conduzido.

Leia nossa análise completa do game, e entenda porque a bizarra aventura de Edith Finch mereceu um lugarzinho em nossa lista de Melhores do Ano.

Rodrigo Pscheidt

Jornalista, baterista, gamer, trilheiro e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.

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