MotoGP 21 – Conhecendo todas as curvas de Jerez
Já foi lar da F1, mas hoje se consolidou como uma das casas da MotoGP. O circuito de Jerez, que recebe o Grande Prêmio da Espanha na categoria, possui 4,423 Km, em uma pista cheia de desafios. Para as motos, traz muito desafio, por contar com duas retas compridas, mas treze curvas, muitas delas bem desafiadoras.
3.037 destes quilômetros são retas, o que dá sinais de que é um circuito para quem gosta de acelerar, mas suas 13 curvas, oito para a direita e cinco para a esquerda, mas com uma velocidade média de 161 km/h na MotoGP, é um dos circuitos mais lentos da categoria. É uma pista extremamente técnica, a qual exige muita atenção, curva por curva, dos pilotos que a desafiam.
É tão desafiadora, que pilotos batizam as curvas: Sito Pons, Dani Pedrosa, Saco Seco e Jorge Lorenzo são alguns dos pilotos que dão nomes às curvas. Com expectativas que, em breve, o “Doutor” Valentino Rossi, que possui mais vitórias em Jerez, e venceu nas três categorias do motociclismo, ganhe uma curva com seu nome.
Inclusive, foi em Jerez que participei de uma live divertida, em 2020, entre jornalistas e pilotos da Yamaha Racing com o MotoGP 20. O resultado desta corrida você pode conferir aqui:
As treze curvas de Jerez
A primeira curva, Expo ’92, tem a função de desacelerar a reta final, e apresentar ao piloto seu traçado. Mais aberta do que o normal, leva a uma pequena reta, que liga à segunda curva.
Semelhante à primeira curva, a curva Michellin é um pouco mais fechada, e é a primeira de três curvas antes da reta oposta.
A curva três, apesar de aberta, exige cuidados, pois exige o traçado perfeito para seguir sem erros na pista, além de aceleração na medida para manter boa velocidade, mas sem exagerar para não perder a linha.
Igual a curva 4, que liga a mais uma pequena reta, e também pede do piloto atenção para seguir traçado, mas com boa velocidade.
A Curva Sito Pons é a responsável a ligar a pista à reta oposta. Ela “engana” parecendo ser aberta, mas acertar o traçado para retomar velocidade o mais rápido para aproveitar a reta é fundamental. Temos aqui um bom ponto de ultrapassagem exatamente por seu traçado.
Mais fechada que a curva Expo ’92, a Day Sac é outro bom ponto de ultrapassagem, desde que o piloto consiga domar a frenagem e aceleração na medida certa, enquanto faz uma curva fechada em formato de U.
A curva 7 é semelhante às primeiras, abertas e que podem ser feitas com alguma aceleração, mas já se preparando para entrar corretamente na próxima.
A curva Aspar é larga e permite que você siga fazendo-a mantendo alguma aceleração, terminando com mais um pedaço pequeno de reta, que ajuda a se posicionar para a próxima.
Já a Curva Angel Nieto tem função semelhante a das duas primeiras curvas da pista. Fazendo um U mais aberto com a curva 10, já preparando o piloto para o final do traçado.
A curva Peluqui é o “começo do final”, ligando ao setor mais veloz do circuito, com curvas mais abertas e zonas de aceleração, incluindo a reta final.
Aberta, a Curva Alex Criville é feita em boa velocidade, com uma boa sequência de aceleração.
Um curiosidade, aquela chicane ali, da direita, que não é utilizada nesse traçado, se chama Senna.
Enquanto a Ferrari, que também é veloz, liga o piloto à ultima seção de aceleração antes da reta final.
Tendo, por fim, a última curva, a Lorenzo, como a mais fechada do circuito e, por isso, fornecendo boas oportunidades de ultrapassagem para quem dominar melhor sua moto. É importante demais, antes dela, posicionar sua moto de forma adequada, para conseguir fazer a curva aproveitando o melhor traçado dela, sem perder tempo indo para o outro lado.
Passando a Lorenzo, temos a reta final e o fim de Jerez. MotoGP 21 já está disponível, e você pode conferir o review do game aqui.